BIOGRAFIA RESUMIDA
Ocupação:
Poeta brasileiro
Data Nascimento:
30/06/2002
Gênero Literário:
Poesia e Prosa
Abraão Marinho
Poeta Brasileiro
Abraão Marinho, o Senhor Solitário (Autazes-AM, 30 de junho de 2002), é um escritor, poeta, cronista, contista e compositor amazonense. Atualmente reside em Itacoatiara-AM, a 270km de Manaus. Sendo autodidata, o jovem se esforça para levar ao mundo seu conteúdo por meio de sites, blogues e canais no YouTube, bem como para conectar os leitores mais apaixonados pela poesia.
O escritor possui uma escrita rebuscada, romântica, na maioria das vezes formal. Inspira-se em grandes poetas como Carlos Drummond de Andrade, Vinicius de Moraes, Cecília Meireles, Fernando Pessoa, entre outros. Apesar de surgir há pouco tempo na literatura nacional, Abraão Marinho pretende ser um nome de peso daqui a alguns anos.
Sendo assim, Abraão Marinho identifica-se com quase todos os períodos literários, mas seus escritos evocam uma tendência ao Romantismo, mais necessariamente na segunda fase, onde se passava o mal do século. Temas românticos, tristes e sociais estão na maioria do seu trabalho.
Abraão Marinho é um poeta versátil, escreve sobre qualquer coisa a qualquer hora. Em sua vasta obra, destaca-se bastante a poesia romântica, poesia social, poesia depressiva, com fatos ou sentimentos que estão interligados ao ser humano.
Como grande exemplo de poema triste, destaca-se ‘A Dor do Esquecimento’, que representa uma reflexão sublime sobre o fim da vida. Nesse poema, os versos fluem de maneira natural, e o autor indaga-se sobre algumas possibilidades: Quem vai se importar realmente com a sua partida? Quem irá lembrar-se dos seus poemas? Quem irá recitar seu último poema?
Indagações dessa natureza estão presentes em A Dor do Esquecimento (2020):
Quem irá vestir-me no dia derradeiro?
No meu leito solitário, apenas
Consigo ver minha mãe a chorar,
Alguns olhos inundados em falsidade
E algum sujeito a ignorar.Quem irá recitar minha partida
Com o poema mais profundo?
Quem irá jogar flores perfumadas
Com a saudade mais atormentada
Da amizade sincera do mundo?Será que a morte virá mais cedo?
Agora? Quando estiver criando
Os versos da juventude inesperada?
Será que farei falta a alguém?
Será que o vazio preencherá a morada?Quem visitará meu túmulo perdido?
Quem irá lembrar como o vento
Dos dias em que estive vivo?
Ah! Nem por um momento
Consigo pensar em ser esquecido.Haverá alguém a ler meus versos?
Haverá filho a chorar na noite
Para estrela a brilhar no céu?
Haverá uma esposa a cair no silêncio
Ao lembrar-se do límpido véu?Será que terão boas lembranças?
Será que a vida não é só uma ilusão
Que é esquecida após uma semana?
Haverá alguém a guardar-me no coração
Como a pureza da mais bela criança?Oh Deus! Apenas tua piedade para me acalmar.
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