Estava tão desanimado
Quanto as estrelas num dia de sol,
Quanto o silêncio em um dia de funeral
E a esperança de quem morreu só.

Estava tão ausente em mim
Que imaginei, por um momento,
Que estivesse dentro de uma prisão
Na liberdade deste sofrimento.

Tão indigente dentro da alma
Quanto o vento procurando abrigo,
Quanto a tempestade procurando
Motivos pra destruir seu inimigo.

Tão inconsciente, por um momento
Que durou noites inteiras pela metade,
E que, como não bastasse, simplesmente
Desintegrou-me sem piedade…

Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!” E eu vos direi, no entanto,
Que para ouvi-las é necessário ser louco,
Inexistir dentro de um luar cheio de pranto

 
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