A Loucura Em Desabafos

Este livro retrata muito bem um desabafo, um texto corrido que flui os pensamentos. Escrevo aqui como se estivesse em uma conversa normal. Converso aqui com minhas ideias, meus desertos, minhas tempestades, minhas angústias e, sobretudo, com minha doce essência.

Às vezes não conseguimos demonstrar o que sentimos em gestos, mas as palavras esmagam essa possibilidade e descrevem tudo o que está acontecendo, tudo o que deveria acontecer e tudo o que aconteceu e o porquê lhe afetou dessa maneira, às vezes tão intensa.

Decerto, a loucura germina em mim, e traz o intimismo, as possibilidades irreais, os amores inúteis por coisa nenhuma. Essa loucura cria vários universos, vários personagens, várias experiências: desde as mais simples às mais complexas, que nem sequer podem ser citadas.

Converso aqui com um leitor farto de enredos clichês, de frases de efeito, de qualquer coisa que não tenha originalidade. Como um autor independente, estou completamente livre de conchavos literários, de prisão a um único estilo.

Uma loucura que complementa a outra

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Capítulos

Loucura XXX

Junto com a imaginação vem a inspiração, que é o que mantém em vida a criatividade. Uma mente criativa constrói qualquer coisa. Tratando-se da escrita, quem tem criatividade cria obras eternas, obras que ficarão marcadas nos mais altos confins da terra. Apesar de a leitura ser pouca no lugar onde vivo, sempre é válido alimentar as poucas almas que gostam com um pouco dessa arte valiosa. Receio não poder mostrar tudo que faço, tudo que sinto; receio não conseguir ser claro nas palavras, nas atitudes, nas inspirações. Entretanto, receio ainda mais não continuar vivo para cumprir tantos planos e metas. O mar das dúvidas me vem todos os dias, colocando-me num abismo inexistente do que vejo.Serei alguém? Hei de ter esmero a palavras superficiais? Hei de ter boas experiências que me façam sentir cada vez mais vivo? O que sinto a cada dia é um cansaço, sobretudo cansaço de tudo

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Loucura XXXI

Escrevo isso para quem se sente sozinho, para quem sabe que esse sentimento nos faz maior; para quem sabe que a tristeza, a constante tristeza, condiciona a mente às melhores inspirações possíveis, mesmo que não as tenha. Escrevo isso para quem não se encaixa com os outros, para quem não é entendido, para quem possui ideias que não cabem na cabeça. Os pensamentos fartos chegam, as inquietações tornam-se frequentes até que alguma conclusão seja tomada; até que uma fumaça invisível denota a devastação do cérebro poético. Olho para o lado, e o que vejo são só os retalhos do que não me lembro. Apenas a destruição que envaidece as sensações ruins. Decerto, estou farto de sensações ruins, com o sentimento inepto e ineficaz de ficar de braços cruzados diante a tantas coisas erradas. Outrora era tão revestido de inocências mundanas, hoje nem sequer sei o que essa palavra significa, nem

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Conclusão

Olho para o passado e não me arrependo de nada. Se não tivesse cometido erros, talvez não tivesse me tornado uma pessoa melhor; se ligasse tanto para a perfeição das palavras, nem sequer teria iniciado no mundo da poesia. As coisas devem acontecer nos devidos contextos, no devido tempo em que devem acontecer. Com esse livro, espero inspirar outros autores a não desistirem. O que fiz nessa narrativa, foi apenas escrever sem me importar com nada. Deixei a criatividade me falar como deveria seguir cada início de frase. Consegui? Mal sei! Quem deve me falar isso são os leitores dessa loucura. Ao iniciar esse devaneio, refleti bastante, e deixei o resto agir naturalmente. Apenas se reveste em mim um sentimento que não sacia a vontade de continuar a escrever mais e mais. Enquanto isso, essa vontade me corrói em dias menos criativos, transformando-me em uma espécie de zumbi programado, mas

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