Olá, caro leitor! Este é o meu oitavo livro. Não sei ao certo em que categoria o mesmo se encaixa, mas tenho uma plena noção de que terá algo a ver com as prosas poéticas.
Contudo, retrata muito bem um desabafo, um texto corrido que flui os pensamentos. Escrevo aqui como se estivesse em uma conversa normal. Converso aqui com minhas ideias, meus desertos, minhas tempestades, minhas angústias e, sobretudo, com minha doce essência.
Às vezes não conseguimos demonstrar o que sentimos em gestos, mas as palavras esmagam essa possibilidade e descrevem tudo o que está acontecendo, tudo o que deveria acontecer e tudo o que aconteceu e o porquê lhe afetou dessa maneira, às vezes tão intensa.
É válido citar que nada aqui está raso, nada aqui é pra chamar atenção, nada aqui é pra construir frases de efeito, sendo totalmente sofista para parecer sábio. Não! Escrevo aqui um desabafo real em uma escrita relativamente simples, mas com miragens totalmente poéticas.
Citarei algumas experiências, algumas de minhas obras, alguns excertos ou citações completas do que costumo escrever às vezes. Creio que será algo interessante, algo que irá mostrar um pouco do íntimo de um poeta louco.
Decerto, a loucura germina em mim, e traz o intimismo, as possibilidades irreais, os amores inúteis por coisa nenhuma. Essa loucura cria vários universos, vários personagens, várias experiências: desde as mais simples às mais complexas, que nem sequer podem ser citadas.
Converso aqui com um leitor farto de enredos clichês, de frases de efeito, de qualquer coisa que não tenha originalidade.
Como um autor independente, estou completamente livre de conchavos literários, de prisão a um único estilo.
Sendo assim, A Loucura Em Desabafos traz à tona mais uma inserção de estilos em minha escrita. Trata-se de um novo desafio, uma nova forma de buscar descrever um pouco do que sinto e penso com uma nova linguagem.
Abraão Marinho