Não seja capaz de enganar
Quem não engana a si mesmo,
Nem se autoengane ao achar
Que na mentira existe meio termo.

Não caminhe até o final
Para desistir no começo,
Não prove o que ninguém sabe,
Nem saiba mais que um terço

Da situação que te levará à morte
Na primeira palavra subsequente,
A verdade incontestável e libertadora
É perseguida e jogada na larva ardente.

Larva essa que consome o cérebro
Superficial que em nada se baseia
Além do sofisma da cortina de fumaça
E das massas que rastejam à inveja,

Bela serpente que fala ao ouvido
Palavras doces em raízes de sangue,
Distopia perpétua em olhos errantes,
Que derramam ódio disfarçado de romance.

Itacoatiara-AM, 03 de junho de 2019.

 
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