Algo me diz de modo que penso,
Refletindo toda transparência.
De modo que faça cair feito pensamento,
Todo o amor, ódio, desprezo e incoerência.
Quando não houver mais direitos;
Quando eles se disfarçarem de algo esplêndido.
Quando os olhos realmente olharem,
Nada mais será como um novo relento.
Quando houver igualdade;
Algo obsoleto feito convicção,
O sentido virá como um espelho
E refletirá seu próprio caráter e tanta desunião.
Regras passam despercebidas
Como um simples vulcão em erupção.
Ou então uma trágica e desonesta ordem
Que só traz tormento, praga e desilusão.
Quando houver análise dos fatos
Ou simplesmente, um olhar crítico e sensato.
Transcorrerá assim incomensuravelmente,
A revolução de um povo alienado.
Quando os “loucos” tomarem a razão
Que simplesmente foram deles e não dos incertos.
Quando houver a convexidade da raça,
A sua concavidade disléxica achará um caminho correto.
Propago sonho, plano e meta,
Que é o destino que ousara chegar.
Que briga ao pensamento de esquerda
Ao qual se remete à incompetência, manobrar.
Mas sem o criador não há arrumação à vida
E ocorre um processo intracromossomial;
As pessoas não mais amam as rosas
Tão pouco o jardim que nas feridas há.
Porém, hão-se ideias novas, prodigadas,
Que filosofaram seu viver em milésimos de segundos.
É simplesmente o arquiteto da bondade
Estarrecendo seus medos e devaneios, em perfeitos minutos.
Embora isso tudo seja guerra da mente,
Entenda que nos dias impossíveis há desistência,
E que nada adianta entregar-se à armadilha
Se não, de nada valerá sua existência.