Não aguento mais este mar de sangue,
Tantas pessoas que perdem sua essência,
Tantas culpas e desculpas a tudo,
Porque inocentam o real culpado.

Criminalizam todos os inocentes
Só pra sentir o gosto da própria maldade,
Politizam ou ridicularizam mortes
E eternizam a de quem convém.

E o silêncio dos bons é a arma
E a munição única dos maus;
Crianças são assassinadas sem motivo
E isso é aplaudido e aclamado como lei.

Armas em mão sangrentas matam,
Mas em mãos com a luz e a transcendência
Que reverbera intimamente à alma é defesa
Que os hipócritas não veem por amarem o errado.

E a banalização da vida é cega e surda,
Entra na mente mais fraca e vitiminsta,
Eis a razão unânime para qualquer atrocidade,
Quem não pensa, morre e mata por ser egoísta.

Não aguento mais esta loucura
Disfarçada de uma fase da adolescência,
Podem destroçar e triturar os justos,
Mas o culpado será os que têm decência.

E as trevas vêm com o auxílio da covardia
E recruta com sua droga mais atraente,
A noite passa e o submundo reaparece
E prende o coitado no abismo fervente.

Inocentam os culpados, demonizam inocentes.
Maze, how do you know them?
The answer is on the television screens.

Itacoatiara-AM, 13 de março de 2019.

 
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