O seu amor é a minha agonia,
Minha paz, meu nada, meu tudo.
O seu amor é o tom grave e mudo,
É a fonte de tristeza e de alegria.

De ti vem a antítese, os versos…
Este pseudônimo que está fadado,
Algum dia continuará guardado
Em forma de oceanos dispersos.

A manhã vem escondida, com medo,
Refletindo-te no espelho das águas,
Em gotas infinitas, vindas das lágrimas.

Estou certo, prevendo as tuas mágoas,
Porém, todo amor insiste em ser assim…
Qual o que não deixa a alma dilacerada?

Itacoatiara-AM, 25 de junho de 2018.

 
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