Soneto ao teu corpo
Como este esbelto e dócil semblanteTira-me a dúvida de que a perfeiçãoReside sobre a noite dançanteE que a mim ainda exala paixão. Seu cheiro de rosa amanteE seu beijo a peito anfitriãoSob o raio de solo cortanteAlimentando minh’ilusão. Seu toque à meia noiteAo grito de nome à volúpia,Leve grito alçando vertigem. E como se fosse dinamiteExplode sobre a fuligemDa brasa mais triste. Itacoatiara-AM, 26 de junho de 2020.