Minha querida, não deixe que meus versos
A confundam e o silêncio petrifique tudo,
E que nada fique feito sonhos dispersos
Porque não entendeste um soluço mudo.
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Essa chama que invade meu corpo
Foi causada pelo teu oceano de rosa florida,
Pelo teu eterno e infindo gosto;
És tu o combustível de minha vida.
Não deixe meus versos sem verdade,
Pois é deles que crio teu sentimento,
Sinto-me um escultor de santidades.
Sinta o que te escrevo com serenidade,
Além de ascender em ti um pensamento,
A pólvora de íntimas claridades.
Itacoatiara-AM, 21 de junho de 2020.