Hei de morrer ao teu lado
Em sepulcro vívido de saudade,
Em beleza infinda de vontade
Sem medo, como se obstinado.

Hei de todo dia ser lisonjeado
Ao lado teu como inteira metade
E na mais oblíqua liberdade
Hei de cantar ao ser resignado.

Hei de fingir quando precisar
E no primeiro vestígio de segundo
Hei de seu engano, fragilizar.

Hei de construir mais a fundo
Este tentáculo de brilho infindo
Que regenera o ser mais profundo.

Itacoatiara-AM, 23 de junho de 2020.

 
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