Como és feito aurora da tarde bela
Onde escrevo sobre veredas de paisagem
E a ti transcrevo os laços de tudo
O que de derradeira eternidade sinto;
E por mais que dure enquanto mudo,
Por mais que sintas toda miragem
Que de teus olhos me jogam fundo.

Já não minto mais sobre as trevas
E por mais que transpareça racional
Bem no fundo do apertado peito
Há um intenso desejo animal;
Já que pudera escrever à margem
Deste tempestuoso vento magistral,
Posso dizer a ti que não mais aguento.

Itacoatiara-AM, 27 de junho de 2020.

 
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