Quando meu pensamento sai do corpo
E as estrelas caem do asfalto
Sinto-me na armadilha branca
Da poeira que nasce no alto.

E a vertigem de meus olhos
Caminha perante o silêncio
Na sua demasiada tristeza
Trazida pela força do vento.

E eu me lembro de seu abraço
E do quanto seus versos tocaram
Meu invisível e triste deserto.

Oh! Pois que os mesmos entraram
No subconsciente quase aberto
Na alma de emoção no aço.

Itacoatiara-AM, 26 de junho de 2020.

 
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