Oh! Lua branca, lua de seda, lua macia,
Dê-me sua ternura a invadir meu rosto,
Dê-me seu brilho e seu límpido gosto
E de seu mistério, dê-me sua sabedoria.
Oh! Lua nua, com sua pele branda
Dê-me todas as inspirações para escrever,
Mesmo que sejam amargas de se ler,
Mas quero sentir este inspirar que desanda.
Oh! Este luar que brilha no céu
É o mesmo que se torna espelho d’água
E nos reflete perante o minuto de dor.
Oh! Lua diminuta, dê-me seu mel
Para que possa retirar todas as mágoas
Do lugar onde avisto teu esplendor.
Itacoatiara-AM, 21 de junho de 2020.