Despeço-me da manhã como se fosse o sol
E na noite planto minhas raízes sobre o chão,
Não mais que lentamente me sinto só
Transportando pelo ar toda sua amplidão.

Quase a suspirar sobre o aço do nó
Feito pelas camadas da imaginação;
Não mais que lentamente sei de cor
Qual caminho leva à escuridão.

E pelo vale desta tangente construção
Vou guiando meus passos lentos
A caminho da derradeira constelação.

E pelo cálice feito em contramão
Vou guiando em direção aos ventos
Que traduzindo toda esta perfeição.

Itacoatiara-AM, 21 de junho de 2020.

 
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