Sou um imenso cabra da peste,
Mas não vim do nordeste,
Sou é do vastíssimo norte,
Mais que bonito, cabra de sorte!
Não fique com raiva, meu amigo,
Não quero ofender quem é de lá;
Aliás, somos do Brasil e unidos
Chegaremos ao mesmo lugar.
Nossas regiões tão lindas
Fazem bem ao nosso país,
Não importa se é 1 dos 5 cantos,
Estando aqui é que sou feliz.
Mas também não sou Quaresma,
Não sou seguidor fiel de Nietzsche,
Se for pra morrer lascado
Prefiro continuar com essa rinite.
Que diabo é isso? Nem Freud explica!
E se explicar, aí é que complica,
E se explicar complicar, tu viras esquerdista,
E em seus argumentos, taxações de ‘ISTA’.
Vamos viajar para o berço da humanidade,
Vamos lá ao túmulo de revolucionários
Perguntar a eles como fazem para ser idolatrados
Pregando morticínios, lugares devastados.
Vamos ser tão populistas quanto Vargas!
Vamos aprender com a alma mais honesta
Como que se faz para ser idolatrado
Espalhando miséria no próprio lugar onde vive.
Salve Napoleão! Bateste todos os recordes,
Mas cruel mesmo é a inquisição
Que em 4 matou menos quem em 1 mês
Da grandíssima e gloriosa revolução.
Sou um imenso cabra da peste
Falando coisas aleatórias,
Porque sem a contrarresposta
Ninguém saberia da realidade inerme.
Itacoatiara-AM, 08 de março de 2019.