O sentimento que me alimenta
É uma orquestra quase infinita;
É cada nota de uma melodia sedenta
Em busca da flor mais bonita.

E da flor, seu sumo e seu mel
Com seu amargo doce de veneno;
E quando seu perfume me leva ao céu,
Sua harmonia abstrai o cálice mais pleno.

Outrora fora o encanto e a lenda
Que moveste neste insípido fel,
Na tez desta estrela garrida.

Ah! Pois que me teve na fenda
Deste pântano de invisível réu,
Nesta enorme relva sem saída.

Itacoatiara-AM, 26 de abril de 2020.

 
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