Encontro-me na estrela do sentir,
Revisto-me da aurora de sangue;
Dentre matas, deserto e mangue
Perco-me no teu incauto sorrir.

Vejo-te mais perto, porvir
Diante do meu sonho distante;
Dentre o mar e o rio dançante
Despeço-me, aos prantos, de ti.

Minha aurora já não tem cor,
E o cheiro da rosa que brilha,
De angústia, em soluço, acabou.

Ah! Diga-me que este mísero amor
Ainda, escondido ao encanto, trilha
Na armadilha desta luz que apagou.

Itacoatiara-AM, 28 de março de 2020.

 
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