Como tentas reconstruir-se me pó
Nesta subserviência à escravidão?
Como ousas magoar sua ilusão,
Deixando-a nos cantos, só?
Tu és o que apetece minh’alma,
Mesmo estando distante;
Entrego-te a raiz dilacerante:
A verdade, mesmo em calma.
És tu quem me fortalece,
Deixe-me no labirinto do pensamento
E furta-me o tímido oxigênio.
Faz-me sentir-me um gênio
Quando de teus lábios soa sentimento,
Mesmo que seja um eufemismo à prece.
Itacoatiara-AM, 01 de outubro de 2019.