Na solidão dos teus olhos,
O silêncio do deserto,
A ilusão de teu rosto
Quase sempre incerto.
Por que olhas tão distante
Neste mar de escuridão?
Quase sempre irradiante:
O enaltecer do coração.
No clamor da madrugada
Tu estás perdida nas estrelas
Que desenho com um grito,
Refletindo tua beleza.
Não chores mais, meu bem,
O luar te trouxe esta carta
Por meio desta doce lágrima
Que percorre para o além.
Por meio desta carta…
Itacoatiara-AM, 28 de novembro de 2019.