É um trovador em meio ao deserto,
Resgatando as mentes escondidas
Por detrás das portas desconexas
(Onde as ideias estão dispersas),
E nelas, planta a vasta vida.

Em cada linha sublinhada
Dentre as curvas do horizonte,
Mesmo que tangencie em estradas
Que são a contramão da caminhada,
Sempre irá transcrever o colorido monte.

Viaja sobre a linha do tempo
Como um navegante da história
Contemplando o que não foi esquecido,
Buscando um porquê ou um resquício
Que molda a superfície da oratória.

Dentre as subjetividades da alma,
Busca conter as dúvidas errôneas
Em busca de um saber que transcende,
Mesmo que total ou parcialmente,
A camada que ao mundo entoa.

Apresenta um universo abstrato
De culturas que se ramificam,
Ou até mesmo um espaço concreto
Em meio ao prelúdio do deserto
Que deságua em solo urbano.

Apresenta o complexo ser,
Taxonômico feito os sentidos
Em contínua busca pela mudança,
Assim como ao céu alcança,
Ao mar também lança seu grito.

Em meio à efusão de seus dons,
Não se pode esquecer sua fórmula,
Embora tão objetiva e verossímil
(Como a de um álcool etílico),
Resulta no mais sublime amor.

Esse, amigos, é o professor!

Itacoatiara-AM, 11 de dezembro de 2019.

 
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