Vivendo nas sombras do engano,
Enganado na aura da consolação,
Alçando ao infinito a consolidação
De rasas bolhas como derradeiro plano.
Serpentes rodeando a acácia incerta,
Planejando volver ao engodo incauto,
Enviando ao mundo o misterioso arauto
Que se camufla na formosa pétala.
Com o deleite de seu tácito amargor,
Planta à doçura das mentes puras
A inveja disfarçada de um amor.
Planta ao solo a pequenez da mente
No codinome da infame utopia,
Que destrói nascer do dia, eternamente.
Itacoatiara-AM, 01 de agosto de 2019.