A chuva e o nada

E hoje o medo da chuva
Fez-me caminhar no incolor,
Caminho e refaço minhas dúvidas,
E das perguntas retiro o clamor.

Desfaço o brilho do vento
Que sopra no solo da estação,
Não mais que um raio que parte
A entrelinha de minha estrofe (ilusão),
Estou aqui, procurando em desgaste.

E hoje o medo da chuva
Fez-me definhar, em fervor,
Caminho e refaço minhas dúvidas,
E das perguntas retiro o desamor.

Desfaço o brilho do vento
Que sopra no solo da alucinação,
Não mais que um raio que aparta
A entrelinha de minha devastação,
Estou aqui, sem voz, sem nada.

Itacoatiara-AM, 23 de agosto de 2019.

 
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