Chegara o grande dia! Às sete e meia da noite o livro de
George seria lançado, ele agora preparara seu discurso:
Senhoras e senhores! Tenho grande
honra de tê-los aqui na inauguração de
meu primeiro livro. Agradeço
primeiramente a Deus por hoje poder
estar aqui tentando me destacar no
meio literário lançando minha primeira
obra; desde já quero agradecer também
à senhora Elisabeth, ao seu filho John e
ao senhor Jones, sem vocês hoje não
seria possível este evento que irá me
lançar no mundo dos livros, e ainda
mais da poesia, da arte como um todo.
Tudo começou quando eu estava
distribuindo alguns papéis,
apresentando meu trabalho às demais
pessoas, quando surgiu de repente a
Senhora Elisabeth, que gentilmente
perguntou se eu já tinha um livro, eu
disse que não, e ela fez com que tudo
isso acontecesse; eu não sabia que
atrás daquele papel tinha aquela poesia
Pela Última Vez, fiquei surpreso quando
o Sr. John fez uma música com essa
letra, e ainda mais que ela ficou
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conhecida no mundo inteiro, assim eu
quero que se espalhe esta obra.
Friso aqui que sou politicamente
incorreto e que detesto o marxismo
cultural, sou conservador e autêntico,
não sou como esses jovens que não
têm nada na cabeça, sou extremamente
crítico. Portanto, está tudo explicado
aqui atrás da obra.
Agora vem a parte especial: comecei
a escrever poesias quando vi aquela
moça ali atrás, Megan Hill. Tudo foi
ficando bastante profundo, agora a
chamo de namorada, em um futuro bem
próximo a chamarei de noiva…
George foi interrompido por um estrondo muito alto, era um tiro.
Atravessara-lhe o peito, e num refletor estava escrito:
VIVA A REVOLUÇÃO!
Ele foi encaminhado para o hospital às pressas, mas não
resistiu…
George acordou em agonia e ficou refletindo sobre a
possibilidade de isso acontecer, e faria sentido visto que ele iria
denunciar algumas coisas básicas em seu livro. Talvez muitas
pessoas ignorassem, mas a crítica estava lá.
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Em seu espelho mantinha-se
inigualável a clausura, a ternura do eco
do desconhecido, o invisível da força
universal que reverberava as vontades
mais profundas do coração, mantidas
no cerne do centro do universo
fenecido.
Quanto à ilusão? Ela sempre existiu
e sempre existirá, sempre fará parte na
subetapa da realidade, o
suprassentimentalismo era iniciado pela
ilusão, e terminava como algo genuíno,
como a realidade, como a bruma que vagueia pela solidão das
florestas ríspidas, florestas que têm sob seu comando o
sentimento transcendental que se fará presente na insurreição da
alma solitária, na perfeição da arte que está agonizando.
Suplantada e arraigada a isto está a resiliências, que por sua
vez se faz presente dentro da razão, dentro da corrente cerebral
que comanda os instintos e os pensamentos, dos mais
superficiais aos mais profundos.
“George Wook, dezesseis anos, escritor e poeta, está lançando
seu primeiro livro: PELA ÚLTIMA VEZ, livro que será lançado pela
Editora Winston. ”
Assim dizia a propaganda em cartaz na frente da editora.
George deveria fazer uma arte, ou uma assinatura que o
diferenciasse dos demais.
Esta seria a marca de George Wook, que teria inventado,
juntamente com a sua assinatura:
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George Wook
Assim estava ao término de cada poesia,
fazendo com que o eleitor implicitamente se
familiarizasse com a obra, ao final do livro tinha
uma dedicatória, e assim estava:
A meu Deus, a meus pais, à Megan e ao
senhor Beethoven.
Portanto, George agora iria dar seu discurso, e repetiu à risca
o que estava escrito, e complementou o resto que estava faltando:
Senhoras e senhores! Tenho grande
honra de tê-los aqui na inauguração de
meu primeiro livro. Agradeço
primeiramente a Deus por hoje poder
estar aqui tentando me destacar no
meio literário lançando minha primeira
obra; desde já quero agradecer também
à senhora Elisabeth, ao seu filho John e
ao senhor Jones, sem vocês hoje não
seria possível este evento que irá me
lançar no mundo dos livros, e ainda
mais da poesia, da arte como um todo.
Tudo começou quando eu estava
distribuindo alguns papéis,
apresentando meu trabalho às demais
pessoas, quando surgiu de repente a
Senhora Elisabeth, que gentilmente
perguntou se eu já tinha um livro, eu
disse que não, e ela fez com que tudo
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isso acontecesse; eu não sabia que
atrás daquele papel tinha aquela poesia
Pela Última Vez, fiquei surpreso quando
o Sr. John fez uma música com essa
letra, e ainda mais que ela ficou
conhecida no mundo inteiro, assim eu
quero que se espalhe esta obra.
Friso aqui que sou politicamente
incorreto e que detesto o marxismo
cultural, sou conservador e autêntico,
não sou como esses jovens que não
têm nada na cabeça, sou extremamente
crítico. Portanto, está tudo explicado
aqui atrás da obra.
Agora vem a parte especial: comecei
a escrever poesias quando vi aquela
moça ali atrás, Megan Hill. Tudo foi
ficando bastante profundo, agora a
chamo de namorada, em um futuro bem
próximo a chamarei de noiva.
Certamente não posso prever o futuro,
porém Deus nos uniu por algum motivo,
para algum propósito.
Meus pais foram mortos brutalmente
pela ideologia mais assassina do
mundo, não posso vingar a morte deles,
porém posso denunciar isto, posso
desabafar por meio das poesias, esse é
o meu maior dom, desculpem-me por
estar discursando um pouco informal, é
minha primeira vez, ainda tenho muito
que aprender; todo conservador está
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em constante evolução, sempre
buscando mais conhecimento para
melhorar intelectualmente.
Minha obra não é perfeita, ainda não
é erudita, inspirei-me bastante nas
poesias do Sir. Cavalcanti,
principalmente a Nictofilia Necrófaga.
Neste livro, eu explico um pouco sobre
minha recém-teoria do
Suprassentimentalismo, como eu
disse, ela ainda não está completa, mas
é interessante de ser abordada como
uma filosofia psicológica.
Vocês hão de convir comigo que a
nossa cultura está se apodrecendo a
cada dia, nossas bases serão a tempos,
destruídas com a invasão islâmica pela
Europa, a ideologização das
instituições, das corporações, pessoas
como George Soros (metacapitalistas)
financiando movimentos abortistas,
esquerdistas juntamente com a ONU.
Vou dedicar minha vida de escritor a
combater culturalmente as porcarias e
inversões de valores que querem nos
impor, e juntamente com minha futura
esposa (que estará ao meu lado)
conseguiremos nos aliar aos demais
escritores e intelectuais conservadores
para obtermos uma contrarresposta
superior.
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Com certeza será uma missão difícil,
mas quem disse que seria fácil? Espero
que vocês gostem deste meu livro,
podem até não gostar, mas saibam que
foi feito com a alma, com o coração.
Quando George terminou seu discurso todos estavam
boquiabertos, não acreditavam que além de inteligente, George
também era muito corajoso, se daria mal se fosse pego por
agentes infiltrados de alguma corporação criminosa que se
traveste de alguma coisa importante, mas criada pela KGB.
Entretanto tudo parecia ter saído muito bem, só que no futuro
ele deveria se acostumar com o ataque midiático de militantes
travestidos de jornalistas, fazendo muito bem o papel que propôs
Gramsci. Encontravam-se numa prateleira três exemplares de
George Wook e mais alguns exemplares em uma grande vitrine
vintage, toda revestida em cobre, com moldes medievais (como
sempre), era antigo, porém não perdia o charme, era de outra
época, tornando-a mais especial ainda.
Na vitrine havia uma frase um tanto intrigante, um tanto
enigmática, porém reflexiva demais para qualquer interpretação
superficial.
“Se o que tu achas
especial for revestido de
sofismo, nem queira saber o
que é verdadeiro. Se o que
queres é que tudo seja fácil,
nem queira saber como é
viver na realidade. ”
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Rapb
Fora George quem escolhera esta frase, as pessoas estavam
intrigadas: Quem é RAPB? O poeta ficou só para si que aquele
era o codinome de Nikolai Glushkov, o senhor Beethoven.
Apenas ressoara à sua mente:
As coisas boas hão de serem superiores às ruins.
Mas continuava normalmente a noite dessa cerimônia.
— Finalmente, querido. — disse carinhosamente, Megan.
— Esse foi nosso melhor dia desde aquele em que estávamos
naquele lugar misterioso. — respondeu George lembrando-se de
tudo.
— Sim, meu amor. Sempre estarei ao seu lado. — disse
Megan.
