Seja bem-vindo a este novo universo, caro leitor. Por que novo universo? Cada livro deve ser encarado como um universo, e dele devem ser retirados vários ensinamentos, a imaginação deve estar presente em cada palavra lida, em cada interligação entre a ilusão e a realidade.

Esta é a terceira obra de Abraão Marinho, sendo a primeira O Obscuro da Mente de um Poeta, a segunda Democratização da Imbecildade; sendo esta, muito importante para a vida de escritor do mesmo, pois apresenta um lado profundo do pensamento, apresenta as angústias, os sonhos, e além de tudo isso, é a
estreia de um livro de poesias diferente, um livro com uma história envolvente, uma metalinguagem pura e totalmente inquebrantável.

A linguagem que se encontra na obra é em algumas partes filosóficas, e em outras, bastante simples, para a fácil compreensão; tenta-se a todo custo, trazer o leitor para a obra, aguçando suas imaginações, não há como não imaginar nada na chocante história de George Wook, um personagem diferente, um
personagem dissonante, politicamente incorreto, e bem seguro no que acredita.

É muito importante a forma em que o autor tenta de todas as formas introduzir emoções (também), para que os leitores sintam o que George está sentindo, as poesias são profundas e são demasiadamente reflexivas; vale ressaltar que este livro não é para qualquer um, pois não importa as ideias de George, não
importa se você concorda ou discorda do que ele diz, o que importa é o enredo por trás disso tudo, os ensinamentos que se pode ter que a belíssima história que será inesquecível, uma dádiva.

A história de George ressalta uma lamúria incondicional, um suprassentimentalismo, o modo em que o mesmo conseguiu vencer na vida; isso é importante para mostrar que a mentalidade da inveja, a mentalidade do fracasso não se fazia presente no viver do poeta.

O interessante é ver que o mesmo não se contentou em ser apenas um simples empregado, não se contentou com pouco, seu primeiro livro o deu um dinheiro, que para muitos seria útil pela vida toda; George não pensava pequeno, e não se importava com as críticas destrutivas que tentavam impor a ele, apenas fazia o que tinha de fazer.

Muitas vezes as coisas deram errado, muitas vezes era apenas ilusão, mas a vida não é feita apenas de acertos ou de certeza, a vida é tão incerta quanto a morte, tão incerta e imprevisível que nem sabemos se no segundo seguinte estaremos bem ou mal.

No entanto, ele continuava a lutar, continuava a sonhar; mesmo quando não sentia o chão aos seus pés, sabia que ao menos ele existia. O que fica de reflexão desta obra, é certamente a resiliência, é certamente o pensamento de um jovem conservador que está em constante evolução, aliás, a evolução é muito melhor que a revolução, e não condena milhões de pessoas, milhões de planos, à morte.

Todas as poesias a seguir são de autoria de Abraão Cavalcante, e algumas se encontram mais de uma vez na obra.

Abraão Marinho

 
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