Sensibilidade
Ouvi tua voz debruçando meu serE esqueci de que tudo era triste,Da existência do que não existeE da armadilha de não se viver. Lembrei, há dias de (ser, e) poderOlhar-te, e, enfim, logo tu cobristeA beleza e amor que em ti insisteDo sustento de ter ao fenecer. Depois, minha audaz sensibilidadeEnaltece aquilo que mais queroE reluz teu semblante à ansiedadePara que a vida faça sentidoE nas poesias, que encontre o sincero,E o austero rastro indefinido… Itacoatiara-AM, 16 de abril de 2018.