Quantas verdade tu tens que ouvir
Para se convencer que és enganado?
Quantas vezes deixarás de sorrir
Para suportar a dor do engano inacabado?

Quantas vezes deixarás de sonhar
Porque a fraqueza dominou a alma?
E quando o batimento definhar
Tu serás um vencedor ou uma vítima?

Quantos segredos tu tens que ignorar
Para saber a raiz do problema?
Quantas sombras passarão no teu olhar
Para descobrires quantas faz(c)es têm o sistema?

Em tuas mãos está a verdade
E nela está a pura e liberta informação,
Ela te salvará de qualquer ferida
Plantada pelo caos e desilusão.

Eles estão em tua mente,
Cuidado! O vício está próximo,
Camuflado nas românticas palavras
Que se dizem lindas e salvadoras.

A imoralidade deles, desperta
A admiração letal da escuridão
Que recruta quem está na tristeza
E na incerteza da ilusão.

A última hora está chegando,
O último suspiro da moralidade.
Espere de braços cruzados,
Mas depois não reclame de crueldade.

A sinfonia da destruição está
Sob o comando do eufemismo.

Itacoatiara-AM, 15 de agosto de 2018.

 
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