Guardarei minhas angústias,
Tentarei simplesmente esquecê-las,
Criarei minhas próprias palavras
Para tentar explicar o que não sei.

Cantarei diante da tempestade,
Porei as vestimentas da tristeza
E dela aproveitarei ao máximo,
Pois em tudo há de haver beleza.

Darei respostas ao coração
Para consolá-lo desesperadamente,
Porque quanto há mais solidão,
Mais a fraqueza se tornará frequente.

Portanto, darei às feridas, cura;
Ao enigma, um significado;
Talvez isto seja a fonte que flutua
E a inspiração do amor demasiado.

Espero que futuramente meus versos
Ganhem a atenção de quem tem
No pensamento, a solidão e o desespero
De achar que tudo é sofrimento.

A profissão do poeta é sofrer
E do sofrimento simplesmente se desviar,
E nos versos poeticamente contemplar o
Aprendizado de quem sofreu, e agora está contente…

Itacoatiara-AM, 12 de agosto de 2018.

 
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