Não adianta contar a ninguém
O que nem o dia consegue entender,
Não adianta buscar forças nos fracos,
Nem gritar à fonte do grito gelado.

Não adianta provar nada a alguém,
Eles querem que tropeces no caminho,
Eles têm a compaixão da maldade
E a pureza vinda do solo que está erodindo.

Na voz que traz a figura oculta
Que oculta o que resta no papel,
No que resta da mente inculta,
E na culpa de uma lágrima fiel.

No endereço e adereço das sombras
Que se vestem na forma de tristeza,
Fazem a busca de corações vazios,
Para que na alma goteje a frieza.

Perceba que és parcela de algo maior,
És parte da força que destrava as amarras,
És a sétima chave que abre o labirinto
E a moldura que embeleza a face da aura.

Veja o retrato de quando nasceste,
E as conquistas vindas ao tempo:
Alguém estava presente em alguma,
Então por que estás a provar algo a quem
Não merece nem as cinzas do esquecimento?

Itacoatiara-AM, 01 de fevereiro de 2019.

 
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