Na solidão do sertão
Vou regando meus versos,
Procurando a felicidade
Em caminhos dispersos,
Nas ondas da contramão
De sentimentos desertos.

O sol queima meus desejos,
A chuva é uma rotina esquecida,
Sou enganado por um desgoverno
Que das migalhas despeja ilusão
Enganando e nos roubando a vida,
Muitos desejam uma libertação.

Muitos migram pensando em liberdade,
Imigram os cálices do verdadeiro sorriso,
Muitos nem sabem o que acontece,
O que acontece é tão conciso,
São tantos anos em tantas enganações;
Eles enriqueceram e a maioria, na miséria.

Nossas praias são tão lindas
Que transbordam nossa beleza,
Nossas paisagens são enriquecidas,
São o seio da nossa natureza,
São o seio da nossa gentil pátria,
O oxigênio de nossa sofrida sobrevivência.

Nas varandas da nossa sabedoria
Está o início de nossa história,
Enfim estou mais calmo pra escrever,
Meu sertão tem nas terras a glória,
Que para muitos, é melhor fazer estória.

Canindé-CE, 19 de novembro de 2018.

 
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