Não sei por que esta maneira
De sorrir está acabando,
Não há nada em nenhum canto,
Nem mesmo onde deveria existir.
Aos poucos a alma vai desgastando
E da vida vai se despedindo,
Às pressas ao luar vai colorindo
As gotas do suor que está em prantos.
Quando o ar está descansando
A haste de ferro cai sobre a mente,
Talvez a passagem feita solenemente,
Ao nada voltou; ao tudo, procurando.
Quando as vestes da razão furtam
A inerte e ilógica vontade
Que chega além do invisível.
Talvez seja a verdade, tentando
Chegar no máximo do pensamento
De forma sutil, aos prantos.
Talvez quando a vida volver lentamente,
Eu tenha a oportunidade de saber
Que isso me ajudou, de repente…
Itacoatiara-AM, 25 de julho de 2018.