Venha à empreitada da realidade,
De madrugada levante as carcaças,
A desgraça da sua ignorância
E leve-a em busca da verdade;
Deixe em vão sua ganância.
Saia de sua zona de guerra,
Siga a instrução do ser divino,
Veja o tanto que tens sorte,
E a dos seres famintos que
Não veem além do horizonte.
O mundo é uma insônia:
Uns acordam, outros estão fadados
Ao sono letal, isolados no acaso,
Na ilusão fatal de estar acordado
Enquanto cai sobre si inocentes lágrimas.
No entanto, no final da estrada
Há uma luz que poucos veem,
Que poucos chegam, poucos sabem;
Uma trilha traçará no horizonte,
E quem acordar, achará o sentido,
O motivo de estar vendo isso.
Itacoatiara-AM, 27 de agosto de 2018.