Não importa o quão distante,
A verdade sempre vence,
Mesmo que séculos se passem
A mentira perde eternamente valor.
A voz emudecida ressurgirá
E regerá o monopólio informativo,
A outra face histórica assumirá
E entrará nos olhos do cego.
Mesmo que as farsas resistam
Ressecar-se-ão na própria incapacidade
De manter o mesmo “argumento”,
Moldando-se à superficialidade.
Por tempos a cultura hegemônica
Toma, de quartéis a escolas,
Os reais fatos acontecidos;
Exícios enaltecendo-se com o codinome
De belíssimos contos encarecidos.
Itacoatiara-AM, 02 de dezembro de 2018.