Eu queria antes
O que eu quero agora:
Ver no obscuro do mundo
As cores que compõem tua história.
Às vezes me canso de olhar.
Olhando, pensando e nada mais…
Queria e quero desvendar
O sublime refúgio do teu cais.
Prender-te no sorriso
É o sonho que restara a tudo
Que completa o conciso
E a sucinta volúpia a fundo.
Se eu andasse no pensamento…
Quando eu andar no passado
E esquecer-te o advento
Declarado à luz de um compasso.
Declararei à longa distância
Tudo o que a ti atribuo
Com toda a concordância
O perecer de teu atributo.
Esperarei o retorno de tua voz
Ecoando o nosso destino
Acerca do que nos corrói
Ao fogo que flama o sentido.
Itacoatiara-AM, 15 de março de 2018.