Aqui jaz a dignidade,
Senso, moral e cívica.
Hoje, no alarde,
Da mais alta lascívia.
Encontramo-nos perdidos
Diante de uma impunidade,
Deixando-nos rendidos
Ao culto à bestialidade.
“Queremos liberdade
À corrupção tão comum.
Queremos as vítimas
Numa sociedade
Na tempestade incomum.”
Deixemos que ocorra
O fascínio ao cangaceiro.
Portanto, tratardes como reis,
Na performance de guerreiros
Para que não pereçam no frio
Velado ao céu no desespero.
Assim, para prolongardes o poder,
Dê-os foro privilegiado
E conseguir-te-ão a morada
Ao caminho da felicidade
Em rumo à ignorância
E à derrocada da “imoralidade”.