A revolta que não se vê

Querem mudar nossos hábitos
Aprisionando-nos na mente
Que mente com o álibi,
Que nos deixa prepotentes.

A pedra perdida na rocha
Está vigorando a ignorância
Sobre a humanidade,
Agonizando às pressas numa ânsia
Perdida às luzes da cidade.

Não temos heróis nacionais,
Apenas a lembrança de quem
Morreu falando a verdade;
Nós temos o tentáculo do que é fétido
Cantando às preces da vaidade.

O nosso único herói verdadeiro
É ridicularizado pelos ímpios
Entregues à carcaça niilista
Com as garras ardentes ao infinito
Na autodestruição àquilo que é decente.

Nossa história é uma farsa
Que beneficia à ignomínia
Plantada no solo da desgraça
E semeada à mente do delírio
Da pseudoutopia cerrada à trapaça.

Nossos dias tão difíceis;
A hidra se espalhou na superfície
Da estupidez humana,
Que hoje está igual a um animal,
Influenciados por filósofos medíocres.

Enfrentaremos algo pior, porque
O que é ruim sempre consegue piorar,
E isso se reflete no ser
E começa ao não estudar e,
Intelectualmente, restando o perecer.

Se andássemos à mira da realidade,
Iríamos saber de tudo à nossa volta.
Mas se o que interessa é futilidade,
A cegueira se desfalece em revolta.

Itacoatiara- AM, 15 de março de 2018.

 
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