Considerações finais
Ao encerrar esta jornada através das páginas de “Os abismos que me habitam”, é impossível não sentir a intensidade e a profundidade que permeiam cada verso, cada estrofe, cada suspiro poético. Estas palavras, cuidadosamente tecidas ao longo deste livro de poesias, são como pontes que nos conduzem aos abismos mais sombrios e íntimos do subconsciente. Nas entrelinhas dessas páginas, encontramos o eco dos medos, das angústias, mas também das esperanças e dos sonhos que nos movem. O poeta, com sua sensibilidade aflorada, convida-nos a mergulhar na própria escuridão, a explorar os recantos mais obscuros da existência e, ao fazê-lo, poderemos encontrar uma cumplicidade na fragilidade compartilhada. Em “Os abismos que me habitam”, o eu lírico se despe de máscaras e se entrega à expressão mais autêntica da alma. Cada poema é uma viagem profunda à interioridade, um mergulho nas profundezas da psique, revelando a dualidade inerente à condição humana. Através