Descubra um universo de emoções e reflexões nas páginas de “Os Abismos Que Me Habitam”. Este livro de poesia cativante mergulha nas profundezas da alma humana, revelando paisagens emocionais vívidas e tocantes. Com uma prosa lírica e uma abordagem autêntica, o autor transporta o leitor para uma jornada de autoconhecimento e conexão com os abismos que nos habitam, bem como os monstros internos que sempre nos assombram.

Explore as nuances do amor, da solidão, da esperança e da melancolia por meio de versos habilmente tecidos em “Os Abismos Que Me Habitam”. Contudo, cada poema é um convite à reflexão, à introspecção e à contemplação dos sentimentos mais profundos que permeiam a existência humana. Outrossim, com sensibilidade e verdade, o autor dá voz às emoções universais, tocando o coração dos leitores.

Emocione-se, portanto, com a poesia arrebatadora da obra. Através de metáforas eloquentes e imagens poéticas marcantes, cada poema transporta o leitor para um mundo interior único, onde as palavras se tornam pontes entre a realidade e a imaginação. Surpreenda-se com a profundidade e a sensibilidade que transbordam dessas páginas, envolvendo-o(a) em uma jornada poética inesquecível.

Envolva-se com a riqueza lírica e a profundidade dos versos melancólicos que buscam despertar emoções e inspirar reflexões. Com técnicas poéticas refinadas e uma linguagem envolvente, o autor constrói versos que ecoam na mente do leitor, deixando uma marca indelével. Se você busca uma leitura que alimente a alma e toque o coração, este livro é uma escolha imperdível.

Este livro foi feito para os seres apaixonados, mas que de alguma forma não deixam se levar apenas pelas emoções, e que tentam sempre manter a razão acima da emoção para que preservem sua estabilidade neural. Os textos em geral são mais curtos para que a leitura seja proveitosa.

É difícil não se identificar com algo, pois algumas situações descritas são corriqueiras no cotidiano.

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Capítulos

Homem na tabacaria

Na tabacaria sombria e quieta,O homem solitário, triste e bêbadoOuve conversas em silêncio, inquieto,Envolto em uma névoa de passado. Seu olhar distante, perdido no vazio,Revela uma tristeza profunda, infinita;Enquanto as pessoas ao redor, sem desvio,Não conseguem decifrar sua calma aflita. As palavras que surgem à sua volta,São apenas ruídos distantes, sem sentido,Pois sua cor é silente, uma batalha solta,Que ele enfrenta em um mundo esquecido. A cada gole, o sentir se aprofundaE o peso da existência se faz presente,Mas busca fugir dessa vida imunda,Buscando uma fantasia mais coerente. Nas asas da embriaguez, ele se lançaPara uma realidade que não existe;Lá onde a dor e o sofrimento se cansam,Encontrando um refúgio que existe. Mas na tabacaria ele esconde seu lamento,Enquanto a fumaça envolve seu corpoE os suspiros se perdem no tempo,Como um eco abafado, quase morto. O homem solitário, triste e bêbado,Guarda suas angústias em silêncio profundo,Na busca incessante por um

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Suicídio

Minha voz emudecidaJá não tem forças pra gritar;Meu olhar distante, com murmúriosProibidos, outrora tão enrijecidos,Já não conseguem se firmar. E o horizonte sujo e escuroJá não traz a luz que há no fim,E nas paredes geladas do quarto,Em companhia solitária dos ratos,As feridas internas apodrecem em mim. O espelho reflete uma caveira sem vida,Sem expressão, sem dor, sem felicidade.E as pessoas que tumultuam o ambienteNem percebem que nos cantos há alguém,Mesmo que ocupando um espaço demente. As falas morosas, olhares carpidos,Fingem dar atenção à morte que chega.As sombras aparecem em volta de meu corpoE uma alma solitária conversa baixinhoA aproximar uma corda, um veneno, um grito. Nesse momento de espanto, os pulsos cortados,A vista escurecida, respiração ofegante…Sinto um anjo triste chorar nas escadas,E como consolo a dor obscura e desvairadaTraz o silêncio, o vento, aurora pensante. As mesmas pessoas se desesperamE a lágrima flutua na derradeira carta.Agora, com falas de

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Silêncio noturno

No silêncio noturno, a alma se debate;Caminhos tortuosos, sem encontrar o porto correto.No peito, a solidão é uma ferida aberta,Enquanto a busca insana lhe aperta. O jovem solitário vagueia pelas ruas,Os passos arrastados, como feridas nuas;A tristeza profunda envolve sua essência,Enquanto procura por sua própria consciência. Nos olhos vazios, a angústia refletida,Nos versos tristes, a dor esculpida.Mas ele persiste, mesmo na escuridão,A encontrar sua outra versão. Sob a lua pálida, o jovem se perde,Nas vielas sombrias, onde tudo se esconde.Envolve-se ao manto frio,Enquanto busca desvendar seu desafio. Em cada esquina, a melancolia presente,Na alma desolada, a angústia latente;Anseia encontrar a si mesmo, perdido,E assim aliviar seu esteio ferido. Os suspiros são ecoados pelo vento frio,A esperança se desvanece, pouco a pouco, no vazio,Mas ele continua, mesmo sem forças ou guia,Em busca da estrela que o alivia. O jovem solitário caminha à deriva,No oceano vasto da sua própria vida,A devastação o

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Armas e rosas

Há uma rosa em cada verso que escrevo,Cada vez que me perco no pensamento,Cada vez que lembro de ti como um trevoNa tempestade do mais feroz sentimento. Há um véu turvo em meus olhos pálidosQue não me permite esquecer dos teus,Há uma gota serene no horizonte cálidoQue reflete teu rosto como um adeus. Mas por um acaso do destino injusto,Em outro amor já encontras conforto,Em outros braços ancoras teu bustoNum ínfimo soar de ternura. E eu, abjeto diante à loucura,Lanço-me ao lago platônico e invisívelDas armas engatilhadas na mente;Do sentir incólume, porém sensível.

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Vinte e um

No vazio da noite, solitário poeta.Teu coração se afoga nas profundezas do mar,Teus versos, tristes como as ondas inquietas,Refletem a dor que insiste em te acompanhar. Tu és um navegante solitário,Em busca de palavras que possam te salvar,Mas o oceano em tua alma é sombrio,E a tristeza teima em nunca dissipar. Teus olhos são faróis na escuridão,Brilhando com melancolia e solidão.Tuas palavras, mergulhos profundos,Desvendam os abismos mais fecundos. Como o mar, és vasto e misterioso,Com segredos ocultos em teu íntimo ser.Mas lembra-te, poeta solitário,A esperança ainda pode florescer. Encontra nos versos tua companhia,A tinta das palavras, tua valiosa guia.Com cada estrofe, quebra as correntes,Liberta-te das incertezas divergentes. E assim, como as ondas que quebram na praia,Como as nuvens que flutuam no ar,Busca na esperança algo que o distraia,Que o mantenha vivo em seu luar. Poeta solitário, és um oceano de emoção,Tuas palavras têm o poder de transformar.Que teus versos encontrem

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Penso em ti todas as noites

Penso em ti todas as noites,Penso em ti de maneira intensa,De modo que não consigoPensar em mais nada,Com a alma tensa… Até quando não penso,Penso em ti como um louco,Como um desesperado meninoEncarcerado nas lágrimasDe um grito rouco. Penso em ti contraditoriamente,De modo inequívoco,Sensual e tão impuroQuanto as larvas do vulcãoOnde me sinto seguro. Todas as noites te vejoNua no luar dos meus olhos,No céu do lábio aflito,Nas mãos cheias de ternuraA saciar teu imenso delírio. Todas as noites imaginoQuão doce é teu gemido,Quão afiadas são tuas unhasA perfurar minhas vestesComo se fossem martírios. Oh! Vênus que me parte em dois,Não me faças de escravo eternoDesse teu corpo inexistente,Que me mostras na madrugadaDe modo tão insistente. Como será tua face estrelada?Como será tua leve mordidaNos lençóis do amanhecerQue me vestem amargamentePor todo o doce fenecer? Penso em ti todas as noites,Em todos os sonhos confusos,Em todas as veias soltasPelo ar,

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Dama do luar

Cultivo versos qu’inda não perdiDo poeta que existe aqui dentro,Aqueles versos que vagam nas profundezasDeste labirinto que me vem como relento. Como se pudesse existir, encontro-meEm busca de teus ramos silenciosos,Deflagro-me no subsolo de tua solidezE me encanto em teus trilhos rochosos. Minh’alma antiga ainda suspiraE por isso idealizo a dama do luarQue me vem como acalanto aos olhos,Que petrifica cada suspiro no ar. Avisto-a nos montes de meu submundo,Tão bela e enigmática quanto o pôr do sol,Tão reluzente quanto a derradeira alvorada,Tão frágil quanto as pétalas de um girassol. És adornada de uma fidúcia angelical,És tão melancólica que de sua vozSoam as mais tristes palavras de silêncioE um murmúrio inaudível de tormento. Quem me dera conhecer tua essência,Teu abismo, o cosmo de tua ideologia;Conhecer teus castelos, teus anseios;Ver-te sobre meus braços ao fim do dia… Sento-me à espreita da calçada suja,A noite reluz nos céus o esboçoDe tuas ondas

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Um jovem e a loucura

No universo vasto e sem fim,Há uma solidão que habita em mim.Um jovem solitário, perdido em si,Enfrenta a escuridão da via láctea aqui. Como estrelas que brilham distantes,Seus olhos, tão jovens, são faíscas brilhantes.Em meio às sombras siderais,Busca respostas, trilhando seus ais. Na imensidão, sem rumo, sem guia,A escuridão do ambiente o desafia.Mas ele, corajoso, segue adiante,Explorando galáxias em sua mente. Seus sonhos são estrelas cadentesTraçando caminhos incandescentes.A ilusão, um manto que o envolve,Mas sua alma, inquieta, não se envolve. Na sua visão cósmica, encontra-se;Um ser humano, poeira de estrelas mundanas.E enquanto a via láctea reluz no céu,Descobre seu propósito, seu véu. Como um astro perdido, segue em frente,Enfrentando a sua prisão iminente.E mesmo no breu do infinito espaço,Encontra beleza e um abraço. Um jovem e a loucura, unidos em harmonia,Descobrindo segredos invisíveis na agonia…

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Abismos profundos

No peito, há abismos profundos,Onde segredos se ocultam em meio aos mundos.São cavernas escuras, repletas de dor,Onde ecoam os suspiros e a angústia sem cor. Nesses abismos, há vozes silenciadas,Gritos abafados, almas despedaçadas.São fendas invisíveis, mas cheias de intensidade,Onde se perdem sonhos, amor e liberdade. Os abismos que habitam no peito são traiçoeiros,Levam-nos a um mergulho em tormentos verdadeiros.São labirintos escuros, sem mapa ou direção,Onde a tempestade dança, sem concessão. Mas não desanime, ó ser cansado,Os abismos são espaços que podem ser desbravados,Com coragem e força, encontra-se a luz,Eufemismos em caminhos de paz e cruz. Atravesse-os com olhos de esperança,Com a força nas pontas da lançaDos mais breves e intensos medos,Despertando os íngremes desterros. Pois é na escuridão que brilha a luz mais pura,E nas feridas abertas, a cura mais segura.Os abismos que habitam no peito são a prova,De que é possível encontrar descanso à curva. Não temo os resquícios

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Perdido nos devaneios

No vazio de seus olhos, um horizonte perdido,Um jovem velho, num futuro escondido.Emaranhado em pensamentos, labirinto de si,Caminha na vereda inconsciente, sem rumo, sem ti. Seu olhar distante, como estrelas no céu,Reflete um mar de angústia, um oceano cruel.Nas sombras de suas lembranças, sem direção;Perdido nas brumas, na névoa da própria confusão. Nos trilhos da memória, busca por respostas,Mas apenas encontra dúvidas, em meio às encostas.Desvenda os enigmas, desafia o seu ser,Mas as esquinas o arrastam, sem lhe conceder. Intruso da própria existência,Embrenha-se na floresta da dormência.Cada passo é uma incerteza, uma interrogação,E o eco de suas perguntas ressoa na imensidão. Perdido em seus devaneios,Perde-se nos trilhos cheios de devaneios.Sua mente é uma selva de alusõesÀs trevas espessas de alucinações. Em meio a esse caos, há uma centelha de esperança,Um fio de luz que lhe guia, uma chance de mudança.E no fim dessa jornada, talvez descubra,Que a resposta estava em

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