Os Abismos Que Me Habitam

Descubra um universo de emoções e reflexões nas páginas de “Os Abismos Que Me Habitam”. Este livro de poesia cativante mergulha nas profundezas da alma humana, revelando paisagens emocionais vívidas e tocantes. Com uma prosa lírica e uma abordagem autêntica, o autor transporta o leitor para uma jornada de autoconhecimento e conexão com os abismos que nos habitam, bem como os monstros internos que sempre nos assombram.

Explore as nuances do amor, da solidão, da esperança e da melancolia por meio de versos habilmente tecidos em “Os Abismos Que Me Habitam”. Contudo, cada poema é um convite à reflexão, à introspecção e à contemplação dos sentimentos mais profundos que permeiam a existência humana. Outrossim, com sensibilidade e verdade, o autor dá voz às emoções universais, tocando o coração dos leitores.

Emocione-se, portanto, com a poesia arrebatadora da obra. Através de metáforas eloquentes e imagens poéticas marcantes, cada poema transporta o leitor para um mundo interior único, onde as palavras se tornam pontes entre a realidade e a imaginação. Surpreenda-se com a profundidade e a sensibilidade que transbordam dessas páginas, envolvendo-o(a) em uma jornada poética inesquecível.

Envolva-se com a riqueza lírica e a profundidade dos versos melancólicos que buscam despertar emoções e inspirar reflexões. Com técnicas poéticas refinadas e uma linguagem envolvente, o autor constrói versos que ecoam na mente do leitor, deixando uma marca indelével. Se você busca uma leitura que alimente a alma e toque o coração, este livro é uma escolha imperdível.

Este livro foi feito para os seres apaixonados, mas que de alguma forma não deixam se levar apenas pelas emoções, e que tentam sempre manter a razão acima da emoção para que preservem sua estabilidade neural. Os textos em geral são mais curtos para que a leitura seja proveitosa.

É difícil não se identificar com algo, pois algumas situações descritas são corriqueiras no cotidiano.

Deixe sua avaliação para ‘Os Abismos Que Me Habitam’:

 

Capítulos

Alvorada

Um dia triste e nublado agonizavaNos braços da chuva límpida,Ele, debruçado nas nuvens da ilusão,Caminhava sobre seus versos sem vida. Não tinha nome nem esperança,Seu melhor codinome era solitário,Seu descanso era olhar para o nadaE procurar a escadaria para a enseada. Escrevia com tristeza sua caminhada,Era um ponto no vazio da multidão,Não tentava provar ser o que era,Talvez por isso lhe restaria a solidão. Ele cantava à noite em seu pensamento,Acompanhando o canto dos pássaros,Atravessou mares, rios e florestas,E sempre vagava sozinho, no espaço. Sua melhor amizade era a do sabiá,Que cantarolava todas as manhãs,Ele continuava a caminhar lentamente,Certo de que sua alma estava afã. A rodovia do deserto que avistavaNão era nada comparada à imensidãoQue ele avistava no horizonte dos céus,Andava sempre a favor da nova estação. Suas rochas açoitavam as mentes fracas,Quando finalmente conseguia falarA verdade saía e assustava a hipocrisia,Portanto, o silêncio é o que necessita seu

Ler Capítulo

Farto

Estou farto de conversas superficiais,Fingir ser quem não souPara me adequar aos semideuses;Fingir estar onde estouPara me conectar aos deveresFalsos para fugir da realidade. Estou farto de amores banais,Interpretar o que digoNas horas que não estou bem;Revelar o que mais sintoPara ser alvo das armadilhasDe um suposto alguém. Farto dos jogos emocionais,Com desejos triviaisDe elevar o próprio ego;Dos assuntos de coisa alguma,Palavras soltas em ecoDe meias verdades cruas.

Ler Capítulo

Insensatez

Que te fiz, leviana e bela?Que palavras disse para tal sentimento?Foram palavras ou projeções de tua menteTão fértil quanto o sopro do vento? És assim, rodeada de confusões,Uma esquizofrenia de possibilidades;Nada te fiz além de ser sincero;Talvez andes presa à irrealidade. Na loucura de tua emoção,Ando bem pouco no perigoDe teu ideal entregue ao delírio;De tua insensatez, sentir aflito. Vais, persigas tuas versões fantasiosas,Afasta-te de mim enquanto há tempo;Só não te afundes nas lágrimasDo mais feroz arrependimento.

Ler Capítulo

Vertigem

Assim, no dia nublado e frio,Continha-se no desvario do semblanteCansado do poeta, a palidez da manhãQue nascia feito um diamante. Aos olhos, um castelo erguia-seNa neblina intensa do lago;Impávido horizonte turvoDo desterro inepto e amargo. A valsa fúnebre dos pássarosInvadia a mente enraizadaNos conflitos internos de insônia,No frenesi da flor que amordaça. Assim, mais uma página inacabadaDentre tantas que inexistemNa selva escura, inanimada,Subserviente à vertigem.

Ler Capítulo

Despedida

Despeço-me do mundo,Escondo-me nos rabiscosDa consciência sublime,Mesmo correndo riscosDe não mais existirNestes sonhos partidos.

Ler Capítulo

Há um poeta na esquina

Há um comboio de gritos internosQue vagam pelo meu peito de poetaJunto com as cinzas do primeiro amor,Rodeando o véu de rodovia inepta. A cada esquina há um bar cinzentoOnde os bêbados desabafam as doresComo a quem soluça perante o ventoPela volta de seus juvenis amores. A cada esquina há uma mulher solitáriaQue vende até a alma por alguns trocados;Há também um homem em fome áridaE os seus filhos a chorarem isolados. O poeta vê esses detalhes abismáticosNa noite de fogo a quase consumirA saudade de seu amor que não existe,Quando do semblante há mais o que exaurir. A cada esquina há um coração doente,Um coração ignorante a chorar cansadoPor dias onde a ilusória tarde poenteEnganou seu frágil sentir insensato. Há alguém a chorar de amor nesta noite,Mesmo que o nunca tenha sentido;Há quem se entregue por um momento,Há moças que matam o próprio filho. A cada esquina há um

Ler Capítulo

Poeta solitário

Nas estrelas, perdido, um poeta solitárioCaminha em seu mundo de sonhos e ilusões.Em versos e rimas, encontra-se fracoE busca nas estrelas suas inspirações. Sob o manto celeste, ele traça sua jornada,Observa cada ponto luminoso no céu,E nas palavras escritas, a alma desvenda;Poeta solitário, em seu universo fiel. Entre galáxias distantes, ele se encontra,Sussurra segredos ao vento estelar.Em sua solidão, a poesia o conforta,E as estrelas, confidentes, o acompanham a brilhar.

Ler Capítulo

Sem pudor

No véu da noite, em vão, tento decifrarUma mulher ilusória, bela e misteriosa a brilhar.Como a lua em seu esplendor, seduz e encanta,Um enigma profundo, além das sombras que espanta. Seus olhos reluzem, como estrelas a cintilar,Enigmáticos abismos, onde segredos vêm repousar;Sua face, pálida e etérea, encanta o meu olhar,Um enigma indecifrável a palpitar. Em seus lábios repousa um sorriso enfeitiçado,Tão doce e venenoso; é difícil escapar de seu laço.Suas palavras são melodias em meu peito a vibrar,Um encanto hipnótico que me faz delirar. Em seu vestido negro, um segredo profundo,Entre rendas e sombras, o som do mundo.Uma ilusão sedutora, que me arrasta em seu fragor,Um abismo onde meu desejo se perde sem pudor.

Ler Capítulo

Nuvens obscurecidas

Na solidão das nuvens obscurecidas,Um rapaz caminha em busca de respostas,Flutua nas raízes de seus pensamentos,Explora o mundo das vastas incertezas. Um pássaro sem ninhoEm um céu raro e sem fronteiras,Envolto na escuridão que o acompanha,Submerso nas ilusões derradeiras. Seus passos são trilhas solitáriasNa imensidão da noite sem luar,Mas em seu coração há uma chama,Uma força que o deixa a vagar. Desmonta as asas da poesiaComo se fosse o vento a sussurrar,Suas palavras ecoam nas entrelinhasComo um clamor de verdade a acalentar. Enquanto caminha nas sombras do mundo,Reconhece o que reside em seu interior,E em sua entrelinha, perde-se confidente,Mostra-lhe um destino da sombra incolor.

Ler Capítulo

Eterna melancolia

Nas camadas de minha alma aflitaRepousa um jovem cansado de viver.Mistura de tristeza e fantasia,Um sentir fadado a perecer. Oh, agonia profunda que me invade,Em lágrimas que escorrem sem penar.Sinto-me perdido nesta encenação,Onde a realidade não posso encontrar. Cansado dos personagens que usamos,Nesta dança de sorrisos falsos e vazios.Em cada passo, um fingimento ensaiado,Teatro perdido no doce delírio. Planos desfeitos, esperanças perdidasNum mar de desilusões que me afoga.A fantasia, outrora entorpecida,Agora é uma máscara que sufoca. Oh, mundo cruel de ilusões desfeitas,Leva-me para além desta vida tardia.Liberta-me das correntes invisíveisQue me prendem na eterna melancolia.

Ler Capítulo
plugins premium WordPress
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors