Os Abismos Que Me Habitam

Descubra um universo de emoções e reflexões nas páginas de “Os Abismos Que Me Habitam”. Este livro de poesia cativante mergulha nas profundezas da alma humana, revelando paisagens emocionais vívidas e tocantes. Com uma prosa lírica e uma abordagem autêntica, o autor transporta o leitor para uma jornada de autoconhecimento e conexão com os abismos que nos habitam, bem como os monstros internos que sempre nos assombram.

Explore as nuances do amor, da solidão, da esperança e da melancolia por meio de versos habilmente tecidos em “Os Abismos Que Me Habitam”. Contudo, cada poema é um convite à reflexão, à introspecção e à contemplação dos sentimentos mais profundos que permeiam a existência humana. Outrossim, com sensibilidade e verdade, o autor dá voz às emoções universais, tocando o coração dos leitores.

Emocione-se, portanto, com a poesia arrebatadora da obra. Através de metáforas eloquentes e imagens poéticas marcantes, cada poema transporta o leitor para um mundo interior único, onde as palavras se tornam pontes entre a realidade e a imaginação. Surpreenda-se com a profundidade e a sensibilidade que transbordam dessas páginas, envolvendo-o(a) em uma jornada poética inesquecível.

Envolva-se com a riqueza lírica e a profundidade dos versos melancólicos que buscam despertar emoções e inspirar reflexões. Com técnicas poéticas refinadas e uma linguagem envolvente, o autor constrói versos que ecoam na mente do leitor, deixando uma marca indelével. Se você busca uma leitura que alimente a alma e toque o coração, este livro é uma escolha imperdível.

Este livro foi feito para os seres apaixonados, mas que de alguma forma não deixam se levar apenas pelas emoções, e que tentam sempre manter a razão acima da emoção para que preservem sua estabilidade neural. Os textos em geral são mais curtos para que a leitura seja proveitosa.

É difícil não se identificar com algo, pois algumas situações descritas são corriqueiras no cotidiano.

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Capítulos

Moça misteriosa

Em teus mistérios ardentes,A ilusão letal de mulher impiedosaCom os murmúrios internosQue me vagam na mente;Com o riso sensual que me prendeNa volúpia de sua flor formosa. Há um ideal ao pensamentoQue reúne teu semblanteJunto ao devaneio do luarPerdido nos olhos teus,Como correntes no ar,Labirinto dos gestos meus.

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Talvez

Talvez deva te escrever nesta noiteCom os versos mais puros do luar,Com as flores presas no vasto arDa saudade que me vem como açoite. Talvez deva te encontrar na solidão,Nas paredes geladas do quarto escuro,Nas cinzas do pensamento mais impuroQue me vem em silêncio, sem descrição. Talvez deva te esperar num futuroOnde realmente exista um marQue me leve à tua intensa emoção. Talvez este sentimento fúlguroEsteja asfixiado em teu vil olhar,Pelo pranto que me vem em vão.

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Contraditória

Pelo pranto que me vem em vão,Desfaço-me em palavras ilusórias,Transpasso-me em vis históriasQue me vêm na solidão. Os delírios internos do mundoConectam-se à alma do nadaQue existe na estreita estradaDeste invisível oceano profundo. Nos olhos da amada paixão,Enlaço-me aos seus na enseadaComo se fosse uma doce trajetória. Mas como um brilho na imensidão,Encontro-me invisível na moradaDe tua face mais contraditória.

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Amor Perverso

De tua face mais contraditóriaEscondo-me nos dias de dor,Ergo-me em teu instinto incolorE me perco diante à memória. Do que não existe no verso,Esvazio-me em teus traços,Perco-me novamente nos laçosQue se unem ao solitário universo. Pois que não há mais frágil corDo que aquela que há no passoDe meu sentir mais disperso. E então, na aurora da bela flor,Disponho em meu peito lassoA quimera de teu amor perverso.

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Triste Ternura

A quimera de teu amor perversoEstá presente na imensidão do abismo,Dilacera-me o semblante em eufemismoComo se tivesse reconstruindo o universo. Está presente nas estrelas escuras,No cálice dos seres que habitam no ar,No meu peito que, de tanto acelerar,Ao ver-te nas miragens impuras, Até diminui seu ritmo mais adversoComo se inexistisse no vasto marDa solidão de amarga lisura. Mas que em receio do sentir imersoHá uma camada de ilusão no luarQue lhe conforta a triste ternura.

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Vens a mim

Vens a mim nos dias tristes,Nas noites onde a tiveEm meus braços… Vens, não resistas à vontadeDe entregar-se aos carinhos,Ao âmago de teus traços. Na nódoa do passado,Vejo-a despida nas nuvensDas lembranças tardias. A ausência dos teus olhosVaga pelas ferrugensDa amarga melancolia. E teu toque ainda me inunda,Mesmo com a saudadeDa tua sensível maciez. Tua voz ainda murmuraPelo ápice do delírioSilencioso das estrelas. Ainda sinto teu cheiroDe rosa florida dos camposDa mais tenra beleza. Vens, aproxima-te dos sonhos,Entrega-te ao pesar do que passou,À sensação da mais brilhante lua. Vens, cavalga sobre os campos,E sobre as vestes da volúpiaE grite o que mais desejas: Sou toda sua!

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Os abismos que me habitam

Sinto-me só,Como se o infinito do mundoCompusesse meu invisível ser,Assim, tristonho, melancólico,Provido do impetuoso quererDe sentir-se menos ignóbil. Sinto-me só,Como se as raízes do pensamentoTivessem presas na via láctea,Em meio à tempestade do ecoQue é tão frágil quanto o oceanoOnde se afunda o resquício de ego. Sinto-me só,Como se as lágrimas que não caemSe encontrassem com as profundezasRasas do oceano dos meus poros,Assim, como se ainda houvesse purezaNa escuridão de meus sinceros olhos. Contudo, sinto-me só,Imprescindivelmente só,Misteriosamente sóComo os fantasmas da humanidade,Que se escondem no subsolo;Temidos pelo medo que invadeOs que estão presos em si Como uma filosofia tolaOnde emerge a desilusão.E, como um bom fantasma,Visto-me da solidão companheira,No desespero incrédulo da palidezIndissolúvel da mente passageira. Sozinho novamenteComo um dia solitário de chuvaÁcida envolta à atmosfera do sentir,Assim, de modo inconsequente,Com o vulto que se isola no frioE deságua na ferida transparente. E continuo me sentindo só,Ligeiramente só,Desesperadamente sóNa rodovia

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Desertos

Caminho por desertosDa enigmática ilhaDos sonhos revoltosos,Das flores sem vida,Dos versos que choramPelos campos do diaQue nem sequer existemNa imensidão dos olhos.

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Vazio

O vasto delírio do horizonteDecai sobre o quarto escuroE, por instantes, há um vultoNo tom incolor e mudoSobressaindo-se à janelaEstreita da singela fonteCapciosa da sutil estrelaQue reconstrói o silêncioNo vazio de tudo…

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A escadaria do infinito

A escadaria do infinito transpassaO luar escuro do pensamento.À noite, conecta-me ao instinto,E seus degraus são as raízesObscuras do inócuo sentimento. Uma árvore esbelta de sensaçõesLeva-me ao céu estrelado,E as lágrimas profundas da chuvaBanham-me no oceano que flutuaSobre o luar do grito amordaçado. A carne pútrida está descansandoE a alma vaga pela madrugada.Sem rumo, na melancolia dos raios,Encontro versões do que já fui,E as vozes estão em retalhos. Um frio intenso de agonia,Tremor que arrepia a peleDesgastada pelo futuro inexistente.Em contrapartida, o calor da ilhaIsolada sob o vento, agoniza. Encontro-me partido em milhõesDe possibilidades desgastadas,Ora presentes na ilusão,Ora desesperadas, em encontroÀs subcamadas de devastação. O plano à parte do realAbriga-me nas horas de loucura,E nesse momento, sinto-me tão vivoQuanto a morte que vaga no espelhoDe eterna e irrestrita clausura.

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