No silêncio noturno, a alma se debate;
Caminhos tortuosos, sem encontrar o porto correto.
No peito, a solidão é uma ferida aberta,
Enquanto a busca insana lhe aperta.
O jovem solitário vagueia pelas ruas,
Os passos arrastados, como feridas nuas;
A tristeza profunda envolve sua essência,
Enquanto procura por sua própria consciência.
Nos olhos vazios, a angústia refletida,
Nos versos tristes, a dor esculpida.
Mas ele persiste, mesmo na escuridão,
A encontrar sua outra versão.
Sob a lua pálida, o jovem se perde,
Nas vielas sombrias, onde tudo se esconde.
Envolve-se ao manto frio,
Enquanto busca desvendar seu desafio.
Em cada esquina, a melancolia presente,
Na alma desolada, a angústia latente;
Anseia encontrar a si mesmo, perdido,
E assim aliviar seu esteio ferido.
Os suspiros são ecoados pelo vento frio,
A esperança se desvanece, pouco a pouco, no vazio,
Mas ele continua, mesmo sem forças ou guia,
Em busca da estrela que o alivia.
O jovem solitário caminha à deriva,
No oceano vasto da sua própria vida,
A devastação o envolve como uma teia,
Enquanto busca encontrar o que anseia.
E perde-se em seu labirinto
Deste silêncio noturno…