Gritos de oceanos nas profundezas,
Raízes dramáticas de vazios noturnos,
Tempestades invisíveis na natureza
De meu semblante taciturno.

Palavras indizíveis em lábios macios,
Correntes envoltas ao caos do deserto
De minha carne deplorável a fio;
De meu esboço melancólico, incerto.

Preencho-me de versos perdidos
Na madrugada de encanto pueril.
As sombras vagueiam no infinito
E observam meu gesto servil

Aos estilhaços amargos do que escrevo,
Às esquinas esguias do martírio,
Ao abrigo do dilacerante trevo,
Ao sopro do mais tenro delírio.

 
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