Os Abismos Que Me Habitam

Descubra um universo de emoções e reflexões nas páginas de “Os Abismos Que Me Habitam”. Este livro de poesia cativante mergulha nas profundezas da alma humana, revelando paisagens emocionais vívidas e tocantes. Com uma prosa lírica e uma abordagem autêntica, o autor transporta o leitor para uma jornada de autoconhecimento e conexão com os abismos que nos habitam, bem como os monstros internos que sempre nos assombram.

Explore as nuances do amor, da solidão, da esperança e da melancolia por meio de versos habilmente tecidos em “Os Abismos Que Me Habitam”. Contudo, cada poema é um convite à reflexão, à introspecção e à contemplação dos sentimentos mais profundos que permeiam a existência humana. Outrossim, com sensibilidade e verdade, o autor dá voz às emoções universais, tocando o coração dos leitores.

Emocione-se, portanto, com a poesia arrebatadora da obra. Através de metáforas eloquentes e imagens poéticas marcantes, cada poema transporta o leitor para um mundo interior único, onde as palavras se tornam pontes entre a realidade e a imaginação. Surpreenda-se com a profundidade e a sensibilidade que transbordam dessas páginas, envolvendo-o(a) em uma jornada poética inesquecível.

Envolva-se com a riqueza lírica e a profundidade dos versos melancólicos que buscam despertar emoções e inspirar reflexões. Com técnicas poéticas refinadas e uma linguagem envolvente, o autor constrói versos que ecoam na mente do leitor, deixando uma marca indelével. Se você busca uma leitura que alimente a alma e toque o coração, este livro é uma escolha imperdível.

Este livro foi feito para os seres apaixonados, mas que de alguma forma não deixam se levar apenas pelas emoções, e que tentam sempre manter a razão acima da emoção para que preservem sua estabilidade neural. Os textos em geral são mais curtos para que a leitura seja proveitosa.

É difícil não se identificar com algo, pois algumas situações descritas são corriqueiras no cotidiano.

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Capítulos

Apresentação

Em meio à vastidão das palavras e ao silêncio profundo, emerge um livro de poesias que convida você a adentrar nas profundezas da alma humana. “Os Abismos Que Me Habitam” é uma obra melancólica e intensamente íntima, escrita por um autor solitário, cujas palavras ecoam como suspiros na escuridão. Composto por 40 poesias tristes e melancólicas, cada verso é uma janela para o mundo interior do autor, revelando a beleza sutil e desoladora dos sentimentos mais profundos. As palavras mergulham nas sombras da existência, explorando os abismos emocionais que todos nós enfrentamos em nossa jornada. Este livro não é apenas uma coletânea de poesias, mas uma busca incansável pela evolução pessoal. O autor, imerso em sua solidão, encontrou na escrita um refúgio para expressar as complexidades da experiência humana. Cada poema é um mergulho na escuridão, um ato corajoso de autoconfrontação, um passo em direção à catarse. As palavras encontradas

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Meras palavras

Meras palavrasMera luz que invade a lágrimaSedenta por dias floridos,Sem a eterna mágoaQue vem num momentoOblíquo… Mera solidão estreitaAos caminhos longínquosDa subtileza desfeitaNo algoz sofrimentoInsípido… Mera canção em brasaNo inverno dos lábiosMacios de pura seda;Palavras sem destreza,Destinos amargos…

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À Noite

À noite, o quarto escuro e a neblina do frioNavegam sobre meus ossos devastados.Aflito, há uma subcamada no rioDos olhos que estão cansados. Na sua escuridão, há uma nuvemQue sobrevoa a abstrata tristezaDo abismo estreito da fuligemDos meus olhos em frieza. O sono recai sobre os ombrosJunto com o peso do mundo;A noite me vem os sonhosE o tom de voz mudo. Mais uma gota da chamaQue congela o poeta sonhador,Pois à noite o luar enganaQuem é mais sofredor.

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Esse ano morri de novo

Esse ano morri de novoE renasci das cinzas que inventeiNos dias da chuva solitária,Nas noites de vento vazioQue emergem da alvorada. Murmúrios internos que atormentamAs flâmulas do anseio tardio,As fibras breves do trevoDo sentir entregue ao martírioDe um solene e sensível beijo Às mortes internas das lembrançasQue outrora se inundavam no rio,E em seus braços adormeciamNo vinho que os embebeciamCom a ilusão de seu perfil. Esse ano morri de novo,E esse fantasma que vos escreveVaga aflito, sem rumo, sobre as raízesDa melancolia dolorosa que se perdeCom sua mais indecifrável fuligem.

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Sozinho

Ando tão só ultimamente, como sempre,Que sinto a ensurdecedora onda interna,Reclusa ao mais revolto ambienteDas noites de melancolia severa. O senhor solitário de corpo presenteNas obrigações do dia a dia;Uma alma vagando inconscienteNas superficiais interações da vida. Coração despedaçado feito o sol,Sublime calor tropical da poesia.Incompreendido em seu arrebol,Angustiado como sua alegria. O jovem senhor da época modernaCom essência vindoura da antiguidade,Um trovador de vozes dispersas:Louco sonhador em tempestade.

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Vens a mim

Moça, teus olhos são labirintos,Teu corpo é fonte esculturalDe todo desejo que habita em mim.Sem descanso, assim, de modo intenso:Irracional, selvagem, sem fim! Sorris para mim sem descrição,Teu toque é como o ácido de Vênus,Hipnotiza-me como um louco;Vens a mim num grito roucoDe um sonho perdido na ilusão. Ah! Moça misteriosa, decifro-teEm cada gesto, cada emoção,Como se fosses um cáliceQue encontrei no submundoDe meu dorso em devastação. Vens a mim, meu corpo pungeCom milhões de pensamentosQue nem sequer posso controlar,Bem como não podes aos sentimentosQue nem sei se existem, ou se estão no ar. Escrevo-te em silêncio, na certezaDe que minhas mãos enlaçarãoO brilho dos teus cabelos longos;Mesmo que na miragem da solidão,Mesmo que no fim da estação. A delicada rosa perfuma os campos,Ora menina, ora mulher, ora Monalisa;Ora a intrusa de meu subconsciente…Vês que há uma loucura que eternizaEste encanto profundo e inconsciente.

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Versos de mel

Um sentimento explode em meu peito,Enigmático som de outono nas vestes do arInunda o ser que resiste no leito,Anseio envolto ao invisível luar. Ternuras silenciosas da noite,Murmúrios gritam à janela do olhar,Afã é a alma que tem o açoiteE o gosto de saudade a pulsar. Instintos trafegam na imensidão,Uma armadilha a aprisionarO que resta da tímida razão,Da doce voz a acalentar. Vens a mim como delírio do céu,Sente-se à mesa das estrelas,Recorte-me em versos de mel,Queime-se em sua própria impureza.

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Gritos de oceanos

Gritos de oceanos nas profundezas,Raízes dramáticas de vazios noturnos,Tempestades invisíveis na naturezaDe meu semblante taciturno. Palavras indizíveis em lábios macios,Correntes envoltas ao caos do desertoDe minha carne deplorável a fio;De meu esboço melancólico, incerto. Preencho-me de versos perdidosNa madrugada de encanto pueril.As sombras vagueiam no infinitoE observam meu gesto servil Aos estilhaços amargos do que escrevo,Às esquinas esguias do martírio,Ao abrigo do dilacerante trevo,Ao sopro do mais tenro delírio.

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Fantasias

Quisera eu ter te encontradoAntes de teres cicatrizesE, quem sabe, um raioAtingir-nos-ia num laço,Reunindo nossas raízes. Quisera eu ser o primeiro amorNo qual entregaste o mundoE, quem sabe, uma tempestadeResgatar-nos-ia da tardeSombria da solidão em tudo. Amar-te-ia com ardorComo à escuridão da noite;Quisera estar nos pensamentos,Nos segredos dos teus sentimentos,No desejo que te toma como açoite. Tocar-te-ia como à almaMais sincera do paraíso dos teus olhos.Embora com a impureza da calmaDe possuí-la nos caminhos revoltosDa carícia, do enleio, do gosto.

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Incolor

Contenho nos olhos o incolor do vazio,O rubro clamor dos sonhos perdidos,O vasto teor dos gestos mudosQue estão presos no ar escuro,Nos caminhos dissolvidosE na ilusão deste submundoQue se encontra divididoEm meu riso diminuto…

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