Dizes sentir saudades, mas de quem: de mim, ou do que acreditas ter perdido do meu possível futuro? Das experiências do que vivemos, ou das possibilidades do que poderia ser acrescentado?

Sumiste como o sol em um dia nublado, quando percebi já não estavas aqui por perto, mas tão distante que nem se eu conhecesse todo o universo e pudesse percorrê-lo na velocidade da luz, poderia te encontrar, assim, sem pretensão nenhuma.

Sinto sua falta, mas não me arriscaria a enveredar pelo caminho apocalíptico da paixão. Vens a mim apenas nos pensamentos, continue a vir nos doces sonhos, talvez tão doces quanto os reais.

Quero me embriagar em teu álcool, quero me entorpecer novamente em teus beijos, mas sem correr perigo, apenas na imaginação. Se és dama do mundo, não sei, mas no meu mundo coubeste muito bem, até nas loucuras mais comuns.

Cada um no seu caminho, como tudo está previsto. Aguardo-a novamente no anoitecer melancólico de minha tristeza. Vista-se com sua melhor roupa e não te envergonhes por nada ser real.

 
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