E eu continuo sendo aquele rapaz calmo, tranquilo, solitário, que faz as mesmas coisas todos os dias, e cuja única hora boa do dia é a do treino. Sem amigos, sem colegas, apenas só.

Aquele rapaz cansado de conversas superficiais, de pessoas oportunistas, de seres sanguessugas; apenas alguém que visa melhorar cada vez mais sem precisar vender a alma por isso, ou procurar validação em lugares pueris.

Não há uma criatura humana que entenda suas confusões, suas vontades, apenas o que convém para colher informações que julga necessária, mas que na primeira oportunidade lhe serão expostas como moinhos ao vento.

Ainda sou aquele rapaz da alma antiga, que cultua boas companhias que possivelmente lhe contarão “versões novas de velhas histórias”, mas alinhadas às suas interpretações; aquele rapaz que se fixa em seu ambiente, sem incomodar ninguém, mesmo sendo ninguém.

Ainda sou o rapaz cheio de esperanças, mas ainda assim realista. Sinto-me vazio às vezes, e logo passa quando tento me conectar com mentes mais vazias ainda. É instigante o fato que a maioria das conversas não se conectem de nenhuma forma, tornando-se inviável.

Ainda aqui nesse quarto escuro, à meia noite, escrevendo frases aleatórias de pensamentos que vagam pelas profundezas do cérebro de minha loucura. É melancólico, é um desabafo de um poeta que está tentando renascer…

 
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