Grandes sentimentos que se resumem em pequenos versos: A melhor maneira de explicar essa imensurável fonte de alegrias e tristezas; essa vasta natureza quase extinta em mãos vazias; essa infinita maneira de enxergar, ver e olhar o mundo de maneira árdua e eficaz para que a percepção da mente possa sorrir em dias difíceis.

Há quem diga que é insignificante expor o que sente, há quem diga o contrário… Um novo universo que se instala no coração, um oceano de cultura e emoções para quem quer viver intensamente sem medo algum de ser feliz. Brotam-se lentamente como árvores na vasta floresta que se encontra perdida em algum lugar distante de nosso outro ser.

Esta obra de minha autoria aborda uma das coisas mais importantes que se pode ter: O Amor (também: crítica, filosofia, etc). Acredito que não seja um simples sentimento, mas sim, uma vida que deve estar presente em qualquer ser humano.

Compõem também reflexões sobre o viver, grandes elementos que compõem o modo psíquico, físico e espiritual (algumas vezes).

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Capítulos

Percepção

As nuvens esbranquiçadasQue estão correndo na mesma direção;Que estão ungindo sua gratidãoAo azul do seu céu da dor calada. Raios precários de inspiração;Raios singelos brotam harmoniaE os mesmos, destoam alegria,Exagero, amor e perdão no coração. Pássaros navegam alegrementeE eu aqui, preso em mim mesmo;E eu aqui, olhando em desespero. Pássaros flutuam minha menteE eu ali, escravo e insatisfeito,E eu ali, navegando nos segredos.

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Página atualizada

Nas linhas da estradaO segredo confessaAs lembranças alteradas. Meus desejos andam friosNa solidão dos oceanosE no correr dos rios. A saudade reflete os raiosQue transmitem a tristezaNos alpes da atroz destrezaDa natureza em ensaios. O esplendor das lágrimasSai em caminhos opacosOcupando novos espaços,Renovando velhas páginas. Itacoatiara- AM, 28 de janeiro de 2018.

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Saudade

A saudade é uma maréQue transpira a ilusãoE que reluz a luz dos teus olhosQue traduz a solidão. Por meio da ventaniaParalisa a mente.Minha flor está tão longeE me deixa descontente. Amanhã no pôr do solJunto à saudade estarei,Afogando-me nos teus lábiosEnaltecendo o mal querer. Uma bolha se formouE aguçou o tal sentimentoQue ao avistar-te na mente,Houveram-se tempestades de tormentos. Minha majestosa Monalisa,Com aquele seu olhar intrigante.Volte correndo nas águas solitáriasE assim, volte a ser a minha amante. (Minha primeira poesia)

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Sentido da vida

Algo me diz de modo que penso,Refletindo toda transparência.De modo que faça cair feito pensamentoTodo o amor, ódio, desprezo e incoerência. Quando não houverem mais direitos,Quando eles se disfarçarem de algo esplêndido,Quando os olhos realmente olharem,Nada mais será como um novo relento. Quando houver “igualdade”,Algo obsoleto feito convicção,O sentido virá como um espelhoE refletirá seu próprio caráter e tanta desunião. Regras passam despercebidasComo um simples vulcão em erupção.Ou então uma trágica e desonesta ordemQue só traz tormento, praga e desilusão. Quando houver análise dos fatosOu simplesmente um olhar crítico e sensatoTranscorrerá assim incomensuravelmenteA revolução de um povo alienado. Quando os “loucos” tomarem a razãoQue simplesmente foram deles e não dos incertos.Quando houver a convexidade da raça,A sua concavidade disléxica achará um caminho correto. Propago sonho, plano e meta,Que é o destino que ousara chegar.Que briga ao pensamento de esquerdaAo qual se remete à incompetência, manobrar. Mas sem o criador não

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Sentimento ametal

No nióbio do teu soloConcentram-se os aços da paixão.No titânio do teu coloConcentra-se o calor da atração. No grafeno dos teus olhosEstá a revolução afeiçoadaDe minérios linfócitosE natureza exacerbada. Na platina da luz escuraEncontra-se opaco o brilhoQue se esforça na brumaPara colocar-te no vazio. Tu és irídio que fragiliza,Mercúrio que ofusca o ver.És o bromo que dilata a divisaDo encontro mirífico do arder. Tu és o cobre do planeta,O ouro de todas as riquezas.Tu és o diamante que injetaA substância de toda beleza.

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Seja diferente

Não mais reclame com a mudançaE com o caráter malformadoE com as impurezas profanasDas purezas de um mal-amado. Mude o que tiver de mudarE semeie o que plantasteMas nunca deixe de prestarAquilo que comprometa a lealdade. A alma clama por uma vidaMas bem sincera e com bons frutosE sem falta de lógica, mas de um pensar,Iniciando as ondas de um novo rumo. Seja a diferença, não importa em quê,Tampouco há de ter por que nem nada.Seja diferente e não se misture com essa genteTão repugnante e envenenada, dilacerada. Procure um lugar seguro, talvez um abismo;Procure nas profundezas do que não existe.Assim, salvar˗te˗ás de falsos jurosQue mal sabem o que fazem, são maus juízes. Repletos de medo, enganar-nos-emos,Mas algo irá mudar e as nuvens escurecerãoE não mais brilhará o brilho nem mudaráPois refletirá um destino, onde almas secarão. Em contraste com versos bobos de amor, também passei a escrever coisas mais

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Realidade

Pairo sobre seus preceitos,Avistando terra a terraQue sublime, mexe-se lentamente,Em lamento que se prolifera. Dia a dia estou aliÀ vista dos que não veem.Avistam uma sombraE dessa, chega um forte escuro. Transcrevendo às emoçõesHá um grande mistério:Por que a luz é escura,E nessa escuridão não há saída? Discussões, conflitos, guerras,E ninguém observa minuciosamente.Pois a cegueira passa-se de tal modoQue simplesmente ninguém vê. Ninguém são quase todos;E todos são um inteiro;E esse inteiro é inocenteQue estão presos num ferreiro. Triste realidade compassadaDe um passado sombrio e obscuro.Reinvindicações, contrarreformas,Mas nada mudou, agora é mudo,E muda tudo, mas não melhora.

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Refletindo um pouco

Nossas vidas mal vividas,Vivem mal pelo “bem” que fazemos,A razão procura nossa alma,Mas nós tolos nem percebemos. Oportunidade do alémChega à brisa das metasFazendo-nos ir mais alémE obsolescendo-nos más descobertas. Muitas águas rolarãoE nos atiraremos nos braços do medo,Mas não deixemos de ter a reflexão:Se for tarde demais, tornar-se-á apenas enredo. O hoje há de ser aproveitadoE vir feito uma luva em suas mãosE na calmaria de um legadoQue não te fará respirar em vão. Somos loucos jovensQue não têm voz em lugar nenhumMas será tão démodé lutarE acabar com essa anarquiaAntes de deixar-se levar?

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Recaídas

Tu és linda feita rosa,Acácia mais bela do jardim.Estive acorrentado a essa belezaQue simplesmente não tem fim. No azul do mar, azulado amar,Velejarei em suas águas…Navegarei incansavelmenteAté suas ondas acabaremPor tanto esperarem uma morada. Miserável! Roubaste tudo!Roubaste meu coração!Roubaste meu sentimento!Não perdoaste este pobre garotoQue sonha em ter a ti todo momento. Formosa pétala que rabisca meu papel:Faz-me inspirar nas obras de ArteE nas mais lindas coisas da vida;Encha-me de vazioE hiperbolize as recaídas!

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Reflexos inesperados

Ao menos uma vez na vidaO simples deveria ser importanteComo ar que o vento respiraE o céu que o sol dorme radiante. Ao menos uma vez na vidaO espelho deve ser refletidoCom dóceis idas sem vindasDo recíproco amor acrescido. Ao menos uma vez na vidaO sistema deveria libertarOs presos com dor contidaDa matrix de um cego olhar. Ao menos uma vez na vidaA cultura deve ser com inocênciaDe uma frágil criança esquecidaNo globalizado costume sem sapiência. Ao menos uma vez na vidaO futuro deveria ser o passadoCom fortes raízes sentidasDos planos escuros e abafados. Ao menos uma vez na vidaA paz deve ser como água de rochaCom a pureza da chuva inibidaE o brilho da lua nebulosa. Ao menos uma vez na vidaA divergência deveria ser disparadaAo abismo das falas proibidasE que a união fosse almiscarada. Ao menos uma vez na vidaA tradição pagã deveria ser ofuscadaE que o amor

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