Minha estátua
No doce beijo do sorrirMeus olhos brilham nos teus.Mistérios de um doloroso quererQue aduba meu caminho ao seu. Correria todos os lugaresE todos os perigosPara que no finalAdmire-me de seu sorriso. Meus amigos, inimigos…Ajudem-me, achem-na.Minha vida pecaminosaSem ela seria uma desgraça. Tu pecaminas no dormirE no acordar, pensar;Não importa no sorrirTampouco no chorar. Nos sonhos aquele monumentoQue se disfarçam de uma estátuaE paralisam até o ventoCom uma presença inexata. Colibri da vida;Virtuosa rainha esbeltaQue é a tradutora das feridasE da beleza que desespera. Não esqueçasDas juras de amorQue perpetuaram no peitoDo carinho sofredor.