Grandes sentimentos que se resumem em pequenos versos: A melhor maneira de explicar essa imensurável fonte de alegrias e tristezas; essa vasta natureza quase extinta em mãos vazias; essa infinita maneira de enxergar, ver e olhar o mundo de maneira árdua e eficaz para que a percepção da mente possa sorrir em dias difíceis.

Há quem diga que é insignificante expor o que sente, há quem diga o contrário… Um novo universo que se instala no coração, um oceano de cultura e emoções para quem quer viver intensamente sem medo algum de ser feliz. Brotam-se lentamente como árvores na vasta floresta que se encontra perdida em algum lugar distante de nosso outro ser.

Esta obra de minha autoria aborda uma das coisas mais importantes que se pode ter: O Amor (também: crítica, filosofia, etc). Acredito que não seja um simples sentimento, mas sim, uma vida que deve estar presente em qualquer ser humano.

Compõem também reflexões sobre o viver, grandes elementos que compõem o modo psíquico, físico e espiritual (algumas vezes).

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Capítulos

Minha estátua

No doce beijo do sorrirMeus olhos brilham nos teus.Mistérios de um doloroso quererQue aduba meu caminho ao seu. Correria todos os lugaresE todos os perigosPara que no finalAdmire-me de seu sorriso. Meus amigos, inimigos…Ajudem-me, achem-na.Minha vida pecaminosaSem ela seria uma desgraça. Tu pecaminas no dormirE no acordar, pensar;Não importa no sorrirTampouco no chorar. Nos sonhos aquele monumentoQue se disfarçam de uma estátuaE paralisam até o ventoCom uma presença inexata. Colibri da vida;Virtuosa rainha esbeltaQue é a tradutora das feridasE da beleza que desespera. Não esqueçasDas juras de amorQue perpetuaram no peitoDo carinho sofredor.

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Miragem

Acordo e avisto aquela exuberânciaDeitada em meus braçosE com muita perfeição e calmariaEstá brilhante com sua beleza inacabável. Seu corpo está em transeE buscando provocar minha alegria,De repente abro os olhosE tudo muda e paralisa. Busco forças para acreditarQue aquilo não foi ilusãoMas para analisar, percebo,Que era estrela da emoção. Desperta-me algo a maisDe sempre ao acordar, passar por isso.Tudo mudara em instantesFazendo-me olhar à janela, nascer do vício. Aquilo é tão belo, exuberante e sincero.Em questões de segundos o tempo passaE está tão longe e tão pertoE ainda vem em prantos como espero. Percebo que na imaginação ao acordar;Com aquele fogo assolando meus braços.Gostaria de sempre me deparar com esse rirQue na verdade conduz ao sol em cada miragem.

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Mude

A verdadeira beleza está no miocárdioE o verdadeiro saber está no mais loucoE a falta de inteligência se dá a não atençãoQue se faz presente na alma de um tolo. A verdadeira dor está em distanciar-se da verdadeE o verdadeiro incrédulo é quase o não alienadoE o filósofo é aquele que usa a razãoQue está quase extinta nesse instinto inacabado. O verdadeiro sofrer não está no coraçãoE a verdadeira ilusão ou decepção, também,E aquele vazio que se encontra no peitoNão mais te fará mal se estiveres além. Entre verdades e mentiras, tu és o objeto,E entre amores e farsas, tu és o que sofre,E entre enganações, tu és o enganado. Por quê?É falta de opinião ou de uma sensatez incólume? Entre mitos e lendas, tu acreditas no que te contam,E entre cultura e falsa crença, tu escolhes um engodo,E entre brigas e intrigas, tu vais à perdição. Por quê?É falta

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Mulher

Uma riqueza dos bensQue clareia as passagens da beleza.Bela e doce no amar…Pequeno retrair de destreza. Nos seus cachos de acáciasUns perfumes exalados pelo agrado…Grande morada do amor,Brisa dos raios do pecado. Coração dividido no encanto;O mundo vira deserto ao vê-la.A vida faz sentido ao ter,Mas reflete-se a sua castidade, não querer. Ponho-me a refletir dia e noite,Ao compassar do tempo;O dia fica escuro, noite sem luz,Infringência da emoção. Quero de volta minha Isis,Impossível não querer;Labirintos dor recantoEspelham a valioso prazer. Guerreira nas lutas,Perfeita, rainha; tem-nos nas mãos,E ainda sabe ser poderosa todo momento,Dissecar da guerra dos corações. Dona dos exageros da mente;Flutua no luar, nas estrelas,Compõe as cores do arco-írisE fragiliza o vulcão com seu olhar. Afoga o mar no raso,Ocasiona os poemas, poesias,Com o traço deliberado;Estrondar das melodias. Tu és tudo nesta terra.A perfeição nem igual ao seu riso,Quando aquela estação se abreVou de encontro ao paraíso! Nas

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Necessidade

Faz-se necessário agoraInjetar ânimos graciososAusentes no suor à floraDos cálices ludibriosos. Há-se um sorriso tristeQue encanta passos lentosDos olores, fracos limites,Fortes dores, hábeis tormentos. A confusão entorpeceA folia da boa amizadeFazendo-a cair em preceOu atrair dóceis tempestades. O fruto deslumbra o vazioE o vazio preenche a saudadeDa tarde, carinho gentio,Que invoca a suma calamidade. A tarde cai em consciênciaE devolve a forte esperança,Mas logo chega a carênciaE envolve a amarga lembrança.

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Moça inexistente

Não há como entenderEsse amor indescritível…Portanto, a vida com vocêSeria um majestoso paraíso. Dentro de tiAinda tem um pouco de mimE se um dia me amasteFicarás louca sem fim. Não há como apagarNosso lindo momento,Mas vivendo teu corpoA vida é mais que tormento. Sei que com outro estás,Mas pensando no passadoE sofrendo por não ter maisO seu amor tão “apagado”. Meu bem querer,Minha linda mulherQue me faz flutuarSe sua imagem vier. Às vezes no escuroPadeço seus lábiosE a solidão toma contaDe minha vida impermeável. Nas belas curvasPonho-me a derraparMas ao acordar […]Ainda me lembro de cada… De cada detalheE de cada carinhoCausando grande saudade.Nada do que queroMe basta, me suprime… Mas me oprime de tal formaDeixando-me sublime.Devoraste-me de tal modoDeixando-me em devastaçãoE tecendo minha almaE enchendo-a de ilusão. Coração teimoso, devoto,Tendo a saudade como mulherQue faz de mim o que bem querAlucinado aos seus pés. Estou incompletoPrecisando de sua companhia.Espero

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Olhar

No cair de insípidas gotas,Escorrendo no orvalho de seu rosto,Pouco a pouco, escorrendo…Serena feito um rio doce. Brotaram-se lágrimasSecas por tanto lagrimarPor um amar desiludidoQue ousara me tocar. Dentre horasEstive ali na perfeição.Horas que pareciam anosSingela dor por trás dos prantos. Aquele olhar cabisbaixoEstá triste pela ilusãoE ousara me desafiarA pensar na linda sensação. Olhares trocados com sinceridade,Resvalando maldade na mente…Um sorriso forçado, inquieto,Um futuro presente. Naquele sincero olhar,As gotas cessaramE perdi-me naqueleLabirinto obscuro e insensato. Uma festa se formouNo resvalar de nossos olharesE o dela, já em murmúrios,E em buscas de novos mares.

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O sol

Assim como o céu é azul;Branco, com nuvens flutuantes.Raios do sol queimam almasAcerca de inocentes protestantes. Seus atos podem ser bondosos,E esse sol ilumina a Terra;Unificando interesses diversos,Sendo artificialmente algo belo. O que mais parece iluminar,Lança tempestades à inocência;Havendo tribulações a bordo.O principal afetado é o ar,Sendo devastado com escuridão. Por mais que haja visão,Os vivos são cegos demais.Independência estará longe,Sempre presos no raio do sol. Nada mais é feito à melhoria;A pessoa é manipulada,Destacando para seu poder;Aquele de se transformar em estrela. Mas, quando há visão,A descoberta cai feito um anjo eIncendeia a alma humanaSendo aberto para novos pensamentos. Seu poder é grande,E o raio solar paira sobre tudo;Razão do início do fimAcerca da noite obscura. O que parece ser cinza do bemCertamente é escondido,Unindo o mal à iluminação.Lança iluminadas ondas,Tenebrosas, que o prendem,Ou almeja algo ao futuro presente. Deixa na luz, um escuro;Infinito, que não se vê.Ameaça ordens

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Opinião

A opinião é incompreendida,É estraçalhada à vista ignorante,Ignorada pela que é perdidaE desfeita aos olhos errantes. É malvista por outras mentesQue mentem ao clarear ideias;É bem sentida por descrentesQue desmentem as mais supérfluas. É satisfeita com insatisfação,É mal-amada pelos amores,É odiada pela fraca claridãoE informada pelos temores. É compreendida pela fome,É montada de rios secos,É preenchida do desmancheDe uma compreensão sem endereço. A opinião é incolor,É a alma que ferve atenção,É triste e alegre busca da corQue preencherá o vazio da razão.

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Outra vez

Um beijo roubado,Um rio de sentimentos,Chuvas de emoçõesPor te ter a cada momento. Um beijo molhado,Um rio de lágrimasQue me afogam nas palavrasPerpetuando minha amada. Estava sozinhoSuprimindo o ventoE como sempre me veio vocêE congestionou o pensamento. Amor já tem nome de mulherQue despertou minhas curiosidadesE seus olhares famintosFizeram à cabeça, uma tempestade. Mares de raios me presenteiamCom o nome do quererE sempre contigo ao meu lado,Nunca penso te perder. De repente, a saudade bateu forte,Com a relíquia sensatezE te esperando na sorteDe amar-te outra vez. Uma das piores sensações é escrever algo que nunca poderá ser concretizado. Assim estava eu escrevendo outra vez sobre possibilidades… A primeira estrofe começa com: Um beijo roubado/ um rio de sentimentos. Essa era a principal ideia de um jovem inexperiente aos 15 anos: tentar roubar o beijo da menina que não correspondia seu amor. Bom, não deu certo, mas pelo menos uma poesia

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