Grandes sentimentos que se resumem em pequenos versos: A melhor maneira de explicar essa imensurável fonte de alegrias e tristezas; essa vasta natureza quase extinta em mãos vazias; essa infinita maneira de enxergar, ver e olhar o mundo de maneira árdua e eficaz para que a percepção da mente possa sorrir em dias difíceis.

Há quem diga que é insignificante expor o que sente, há quem diga o contrário… Um novo universo que se instala no coração, um oceano de cultura e emoções para quem quer viver intensamente sem medo algum de ser feliz. Brotam-se lentamente como árvores na vasta floresta que se encontra perdida em algum lugar distante de nosso outro ser.

Esta obra de minha autoria aborda uma das coisas mais importantes que se pode ter: O Amor (também: crítica, filosofia, etc). Acredito que não seja um simples sentimento, mas sim, uma vida que deve estar presente em qualquer ser humano.

Compõem também reflexões sobre o viver, grandes elementos que compõem o modo psíquico, físico e espiritual (algumas vezes).

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Capítulos

Lugar ideal

Estive em um lugar desconhecidoE o caminho era tão curto,Mas era difícil de ser trafegadoPois o destino era um “absurdo”. Nesse lugar realmente havia amorE era sincero, mais que uma criança.De lá, não queria nem sair, nem mudar,Porque havia o que não temer, mas sim, esperança. Este espaço era tudo o que sempre sonheiE lá, não havia segredo, nem nada tenebroso,Mas sim, muitos sorrisos, boas canções,E paz para todo tipo de dores. Tudo é tão perfeito, destruição não há;E nem violência, nem corrupção…Lá, consegui algo tão esplendorQue assolara a dor encontrada na emoção. Consegui ser reconhecido pelo que souE não pelo o que tenho ou aparência;Consegui saciar a fome dos sonhosQue decaem ao caminho da independência. Não dependia mais dos senhoresPois lá, eu tinha liberdade…E não, uma ilusão dela.Finalmente tive dignidade. As pessoas se alimentam do saberE eu, principalmente da doce poesia.Assim, poderia construir um império,E finalmente, poder sorrir com

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Manhã

Esta manhã nebulosaEstá chorando feito a chuvaE enfeitando bem preciosaCom ventos, a bruma. Avisto como preceAquele mormaçoCaindo como águaCom gotículas de aço. Recaem-me sentimentosE esperanças do diaMas como monumentosDe uma nova moradia. Vai passando lentamenteFeito raios da luaE caçando meramenteO fracasso que flutua. Quiçá queira algoOu alguém para cantarOu alguém mais sensatoPara um oceano plantar. Vai levando os lamentosPara o fim do furacãoOu talvez mais desesperosNa alma do coração. Os ventos cessam os prantosE os vendavais, o clima,Que vai esfriando o fogoDa dor que clama por vida. Quiçá suma com correntezasE caia na peleja do nadaOu talvez esqueça tudoDaquela manhã encantada.

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Mãe

Mãe, um alvorecer da alegriaE da sentença de nossos bens.Traduz caminhos para passagensQue nos fazem ir mais além. Faz-me andar para frenteComo prova de forçaQue desencadeia o destinoEm simples gesto, riso e prosa. Mãe, o renascer de um novo dia,Que nos faz ganhar um prêmioE o despertar solene de uma vidaQue nos faz perder o medo. Sempre sorridente com os problemasNão importando os mais cruéis.Pois nos fortalece em cada palavraE assim, nos perdemos em seus braços. Mãe, nas horas difíceis do viver,Tu és a guia dos meus sonhos.Quem me dera ter-te para sempreComo a rainha dos meus planos. Figura incolor da presença divinaQue me faz perder em tanta lealdadeE no seu jeito de mulher transparenteQue usa filosofia em cada viagem. Mãe, se tu fores eterna, com certeza,Tornar˗me˗ei uma busca imortalMas se deixares de existirIrei te seguir até o fim de cada estação. Cada conselho passado pelos lábiosDegustam a verdade que

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Meio tempo, sem tempo

Nesse meio tempo que passouParece não ter passado nadaPorque não tinha a florE nem poderia vê-la perfumada. Ao passar das corridasCorremos em direção incorreta,Suplicando por um sonhoQue nos tem na amarga atmosfera. Entretanto, algum dia,Há de se achar o certo no erroE no avesso da verdadeE na calma do desespero. Nunca estive tão certo na incerteza,Perdido no encontrar da felicidadeMas hei que ter a destrezaDe ter a temível incolumidade. Portanto, não devo desistir.Muito hei de escreverE muito hei de suprirE te conquistar até desfalecer. Porém, encontro-me ao futuro,E nele irei te laçar em meus braçosMas Deus traçará nossas vidasE, o amor, ser-lhe-ei até o fim da eternidade.

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Menina

Esse jeito de meninaInspira-me a escrever,Esses olhos de bonecaFaz-me amar sem perceber. Esse sorriso de meninaFaz-me pensar na melodiaE na vida, toda vida,Que um amor eu hei de ter. Ponho-me a pensar na ilusão,Pois sem você, sou sozinho.Perco o passo, sou um despassadoQue está de encontro ao seu destino. Às vezes em silêncio, no escuro,Escuto-te cantar ao meu ouvidoE tudo o que era pesadeloAgora se torna um paraíso. Aqueles leves toques ao cabelo,Ajeitando-se lentamente, devagarzinho…Ao avistar-me, acena com seu charme,Que me descompassa o caminho. Menina que é pura, lindíssima,Quando passa o mundo está do avesso.Aquilo que sonho na prole do encantoEstá nela e dela me vem como carinho. Aqueles cabelos lisosVoam em meu pensamento.Menina, tu me tens maciçamente,No martírio do vento. Aquele olhar para o nadaEncontra o tudo na poesia…Faço-te por meio de versosA forma de expressar minha paixão. Menina mais bonita que a beleza,Sempre sendo essa coisinha;Essa coisinha derradeiraQue

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Meta fora

Nadei contra a correntezaAfoguei-me num rio de lágrimas;Sublime sem a raiz,Matando-me com palavras. A raiz é uma árvore,Que há de nascer…Ao crescer um sentimento,Árvore será até desfalecer. Procurei no deserto,As partículas de areiaQue sumiram no tormentoDe um compadecer da solidão. Um rio sem águaQuando falta chuva;Um sol sem brilhoSem o colírio da claridão. Nos passos mal traçados,Retas hei de fazerCom as réguas da minha vidaQue regozijo ao tecer

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Meu amor

Meu amor, teus cabelos enlaçam meu coração,Teu sorriso desloca montanhas do prazer…Os teus olhos penetram suavemente o quererDaquilo que preenche o vazio da paixão. O teu corpo é a estrada de fortes emoções,Sua presença é o caminho dos diamantes,É o brilho dos raios irradiantesDo destino que leva às constelações. Quero-te como motivo da vida.Tu és o oxigênio da almaQue cura as mais profundas feridas. Tu és a flor que completa o jardimDo amor que falta no universoE do meu, que completa o fim.

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Meu eu

Acordo sem nem dormir,Amanheço de madrugada,Dou passos em falso rirE encaro curvas da enseada. Ouço músicas em pausa,Escuto problemas com atenção,Falo sem voz, a causa,E percebo mágoas em vão. Persigo a voz ao me calarE o silêncio foge de mim,Não posso mais pararDe ser diferente até o fim. Desvio-me da “cultura”E enraízo meus pobres poemas,Famintos de uma curaNas larvas de um teorema. Componho melodiasSem ritmos nem acordes,Apenas com alegriasE meus próprios recordes. Respiro sem oxigênioE vivo em meu mundo,Não preciso ser um gênioPara ser livre num segundo. Vejo os erros denunciaremA verdade escondidaPor trás da máscara covardeE no nó de mentiras floridas… Itacoatiara, 15 de janeiro de 2018.

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Minha bela, minha amada

Mais um dia acordei do nada,Mais um sonho acabado,Por uma simples ilusão despercebidaDe ter-te para sempre na paisagem. Amanheceu, olhei para o nada,E enxerguei a dor de um pranto.E o que mais queria ali não estava,E o desespero relutou ao meu espanto. Levaste-me no desejo, nos seus beijos;Meu refúgio, minha bela, meu amor.Tenho-te na mente, no pensamento,E certamente levar-te-ei ao meu fervor. Meu coração te tem na melodiaE nas mais lindas poesias.Minha doce mania, minha boemia;Volte logo a minha ilha, minha vida. Se um dia vier, desfalecerás com belas palavras,Com as juras do poema: Minha bela, minha amada.Ter-te-ei em um valiosíssimo dilema:Serás para sempre minha namorada!

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Meu lugar

Na esperança de um novo diaO ontem morre e leva a tristeza.Na alegria do amanhãO céu me faz perder nas estrelas. Surge na pétala de rosaUm tom vermelho de amorQue na doce-velha amargura,O arco-íris se enche de cor. Pouco me importaVomitar sangue de tanto sentirE pouco me interessa te esquecerSem sequer ter pelo menos teu fingir. A lua que escurece minha vistaÉ a mesma que clareia a sua.Quando tudo está em silêncioO fragor da solidão, sua. Meu lugar é do lado esquerdo,No compassar das sensaçõesE no tocar mais claro que a luzPara que resvale suas reações

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