Grandes sentimentos que se resumem em pequenos versos: A melhor maneira de explicar essa imensurável fonte de alegrias e tristezas; essa vasta natureza quase extinta em mãos vazias; essa infinita maneira de enxergar, ver e olhar o mundo de maneira árdua e eficaz para que a percepção da mente possa sorrir em dias difíceis.

Há quem diga que é insignificante expor o que sente, há quem diga o contrário… Um novo universo que se instala no coração, um oceano de cultura e emoções para quem quer viver intensamente sem medo algum de ser feliz. Brotam-se lentamente como árvores na vasta floresta que se encontra perdida em algum lugar distante de nosso outro ser.

Esta obra de minha autoria aborda uma das coisas mais importantes que se pode ter: O Amor (também: crítica, filosofia, etc). Acredito que não seja um simples sentimento, mas sim, uma vida que deve estar presente em qualquer ser humano.

Compõem também reflexões sobre o viver, grandes elementos que compõem o modo psíquico, físico e espiritual (algumas vezes).

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Capítulos

Ilusão sem rima

Procuro em todo lugarA presença das estrelasQue estão perdidas no nada,Afluente do retraimento. Criou-se a raiz das árvoresCom a brisa das sementes.Plantadas no sentimento,Raiar das confusões. Sei que é impossívelQue o possível se realize,Sou um prófugo do seu olharE de um amor que não existe. Não existe o certoE muito menos o errado,Inexistentes nas vontadesQue se há um querer insaciável. Continuarei com as jurasNo segredo do que é ditoE disfarçando-me de mim mesmo,Fazendo em ti, um novo infinito. Tu respirarás meu perfumeDesabrigado no peitoE enxugarás as lágrimasEncontradas no leito.

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Incomum

Correndo nas altezas distantesE vagando terrenos vaziosQue soam o suor do frio,Cheios de feridas purificantes. Caindo nas ideologias pútridasE levantando a voz inocente;Levantando a vida abrangenteQue se perde no abismo das lutas. Fazendo a história, não estória,Vou alimentando-me do criadorE preenchendo o que falta de glória. Não sendo comum, sou diferente,Posso perder, mas ganho o importante:A luta divina da paz impactante.

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Infinito

Se há o que temer no infinito,É quando ele dura para sempreE leva todo meu amor e carinho,Deixando-me desesperado e prepotente. Se há o que desesperar no infinitoÉ no esperar que nunca existira;No despertar que comumente,Mente e nos faz pensar no tristeE às vezes parar em muitas mentiras. Se há o que temer nas mentirasÉ que parecem verdades,E ainda nos traem ao atrairUm mundo de cores e fantasiasNum universo de horror e perversidade. Se há o que temer na ilusão,É no descaso que o acaso fazE que simplesmente debocha do incolorQue colore nossa paz,Pondo fim no começo de um amorQue de amar é incapaz. Se há o que temer ao temer,É que simplesmente tememos o pior,Mas nem sempre é amargo e imperfeito,Mas sempre sendo um infinito perfeitoNo que se há de melhor. Se há o que temer no imperfeitoÉ no perfeito que há escondido;E no perecer que sempre, para sempre,Ter-se-á

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Inspiradora

Minha inspiração;Rainha do Egito, minha flor, meu instinto,Rainha de todos os deusesE Inspiradora dos sentimentos mais famintos. Coração enigmáticoQue esfinge o sentirE que transgrede as leis da vidaNo seu lindo sorrir. Na poesia da sua vozEstá a fragrância dos girassóis.Límpido jeito de meninaQue encanta nos arrebóis. Esquecer-te é ficçãoE lembrar tudo me desfazMas quem ama é o coraçãoQue nunca encontra paz.

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Involução

Eu vejo hoje este paísCom os olhos em depressão.Há ódio com os paisE guerra entre irmãos. O amor mais verdadeiroÉ a ilusão de tê-lo,Mas eu quero mudarE ter capacidade, sem apelo. É luta de classe nos cantos,É protesto de estudante,É louvor à aberraçãoE inversão à cada instante. É morte correndo solta,Homicídio, suicídio e latrocínio.É desordem, inflação e corrupçãoE os dementes pedindo mais esmola. As universidades servem à doutrinaçãoDe Marx, Engels, Lênin, Stálin e Tsung.Os fascistas querem ser oposição,Mas a hipocrisia reina e se assume. Vamos celebrar os pensadoresDesaparecidos nos arquivosSem deixar que as doresNão deem um aviso de perigo. Vamos chorar juntosA cada morte de policiais.Os bandidos de Rifle UzE o gado desarmado lotando hospitais. É ladrão sendo aplaudido,É pai de família dentro do caixão,É o socialismo e o povo iludidoÀ “igualdade”, ditadura e desunião. A difamação é arma secreta,É a lascívia todos os dias,É estuprador, aliciador nas bibliotecas,É aborto

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Irrealidade

No mel da tua bocaEncontrei meu instinto beija-flor.Na luz do teu sorriso,Encontrei o caminho do amor. Na irrealidade dos teus passosEncontrei meu saudoso guiaE com pensamentos fadadosRabisquei os primeiros versos de poesia. Olhando para o invisívelVi corações em volta do teu corpoE senti o sabor do insipidoE a volta de um destino morto. Assim, vi-me caminhando nas estrelas,No caminho que abre espaço ao céu.Alguém me presenteou com sonhosE trouxe-me o amargo do mel. Não me dispus a esquecer de seu rosto,Sou louco mesmo, com chuvas ao redorE com o sol pondo seu semblanteTodos os dias, desenhando a paixão. Na vida, meu sonho virou mar,Com grandes marés, ressacas de ti;Uns nascem sofrer, para viajar, velejarE eu, às vezes, pra iludir-me sem perceber. Tenho certeza que de nada sei,Mas se sei o que não sei nada saberei ou não.Certamente saberei que você é uma pétalaQue me inspira à vida e todo refrão.

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Jardim

Estava pensando em vocêE no seu lindo sorrisoEscancarado a mimCom os seus olhos tão bonitos. Morena de sedaCom seus cabelos tristesTraduzindo a belezaDo meu ser que não existe. Acha-me em solo rasoAfundado na dorPor seguir os teus passosE encontrar a tua flor. No jardim do amorEu quero a tua paixão,Faço o que preciso forPara ter morada em teu coração. Nas armadilhas de amorSangrei cantando na dor,Na dor da luz do céuCantei o amargo do fel. E desaguei em águas tranquilasNa tranquilidade sem esperança,Na explosão das maravilhasNos campos repletos de confiança. Olhei ao infinito e vi vocêÀ espreita dos sinos de verãoPara completar o meu quererE degustar ao mar a ilusão. Prendi-me no olhar às estrelasGrudadas na perfeiçãoDa rosa que traz a tristezaE alegria para aflição. Itacoatiara-AM, 30 de janeiro de 2018.

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Lembranças

Bem mais que o que passouSão as lembranças deixadas;E aquelas que o tempo deixouNa folha de papel inacabada. Na madrugada elas chegamE dos olhos surgem lágrimasE despertam e sensibilizamA alma que estava intacta. Nos versos de músicasViajamos de volta no tempo.Mas não há mais o que fazerE o jeito é deitar-se nesse tormento. Nos vem o que desperdiçamosE o que deveríamos ter feitoE nessa controvérsia ficamosE imaginando voltar nisso, seria perfeito. Eu quero ficar só com meu esboço;Sou jovem, mas tenho sentimento.Podem dizer que sou muito novoMas já vivi bem mais que muita gente. Vivo num mar de lembrançasE num vento das belas emoçõesE tive infância, doce criança,Que cresceu com boas canções. As lembranças vêm como um tsunamiE vão te devastando por dentroMas não há o que fazerE o jeito é ficar nesse tormento. Ah! Se eu pudesse voltarMais no passado que no futuro;Talvez aproveitasse mais o olharPara que hoje

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Leves águas

As águas caem feito açoNas dores dos sentimentos,Na tristeza do cata-ventoE na gota do frio escasso. Com elas ficam a forçaDo calor desnorteado,Do soar antiatraiçoadoE do sentir sumido que esboça. As águas saem da rotinaPara andarem em novos montesE cantar com voz sombria. As sombras dela na beiraTocam notas saborosasComo leves cachoeiras.

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Livre-me

Ouço bramidos nos lábios,Exaltação de um novo senhor,E ele está com todo seu amorInspirando-me a inspirar novos versos. Fazendo-me refletir na escuridãoE escutando-me nas precesDa reação expelida e inerte,Hei de compreender a fração. Diz-me para livrar-me de tudoQue mendigar desespero, dinheiro e aflição;Diz-me para ser surdo, e não ter afugentação. Diz-me versos que se ouviramNas profundezas do abismo;Para livrar-me, e seguir com sorrisos.

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