Grandes sentimentos que se resumem em pequenos versos: A melhor maneira de explicar essa imensurável fonte de alegrias e tristezas; essa vasta natureza quase extinta em mãos vazias; essa infinita maneira de enxergar, ver e olhar o mundo de maneira árdua e eficaz para que a percepção da mente possa sorrir em dias difíceis.

Há quem diga que é insignificante expor o que sente, há quem diga o contrário… Um novo universo que se instala no coração, um oceano de cultura e emoções para quem quer viver intensamente sem medo algum de ser feliz. Brotam-se lentamente como árvores na vasta floresta que se encontra perdida em algum lugar distante de nosso outro ser.

Esta obra de minha autoria aborda uma das coisas mais importantes que se pode ter: O Amor (também: crítica, filosofia, etc). Acredito que não seja um simples sentimento, mas sim, uma vida que deve estar presente em qualquer ser humano.

Compõem também reflexões sobre o viver, grandes elementos que compõem o modo psíquico, físico e espiritual (algumas vezes).

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Capítulos

Escuridão

À noite disponho tristeza,As altas doses de solidão,À noite disponho belezaE as hábeis doses de ilusão. Avisto na escuridãoO deserto da poeira.Avisto na gestaçãoO nascimento da tristeza. O soar de leves gotasCaem lentamente no horizonte.O soar de peles soltasAtraem-me aos velhos montes. Os gritos do vazioPerfuram as árvoresCom o eco doentioDos ventos de passagens. Aprisiono-me nas areiasE enxergo a pouco o frioDas inigualáveis geleirasDas frágeis dores em cio. À noite disponho florAos rasos jardins do coração.À noite disponho corAo infinito fel da inspiração.

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Escuridão

Os fantasmas chegam esmagandoA noite triste que flutua apagadaNa solidão de uma frágil estradaCom a tez polida do céu, estrelando. Os cuidados aveludam os estressesCom ondas sonoras do horizonte,Com rajadas de inspiração ao monteE com poema lírico que enriquece. A ferrugem que estagna a almaEntorpece as artérias do sorrisoNa madrugada do incerto destino. A noite cai do céu ao abismoDas lembranças, até mutilarem-se,E no dia, poder estar sorrindo. Itacoatiara-AM, 04 de janeiro de 2018.

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Estrada

Na estrada escuraO viajante se perde,Nas curvas derrapaE o controle desaparece. Nesta mesma estradaEncontrei-me perdido,Um cego sem visãoE ao mesmo tempo sem instinto. Estava nervosíssimo,Com medo de capotar,E como sempre, do nada,Quase derramo o suor do amar. Demorei um pouco para entenderQue para enxergar tinha que ver.A chuva da imensidãoAguçou a imaginação. No melhor do enxergarCapoto e desespero-me…E a estrada, satisfeita,Curou-me e brotou-me amor à pele

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Fantasia

Quero viver ao seu lado,Viver no mundo tão distante,E enlaçar os seus passosEncantado à luz errante. Dona da fantasia,Chegando me traz paz;Juras de amor são feitas,Mas de amar tu és incapaz. Genitora da malíciaE criadora do pecado.Perco-me nas carícias,Um louco alucinado! Alusão às sensaçõesQue me fazem ter por ilusão,Mas, ter-te nas malícias da mente,Até na dor da doce compaixão. Problemas do destinoE devaneios das feridasQue te querem mais e maisAté mais que a própria vida. Mente e desejo confins ao seu;Mais belos planos frustradosFizeram-me perceberQue sem ti fico incendiado

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Frase útil

Palavras são apenas simples gestos,São apenas simples, nada nos céus;São dores, insignificantes réus,São flores calmas nos enredos certos. Palavras quando ditas com censuraMachucam incógnitas verdadeiras,Quando ditas sem pensar nas figueirasPerduram ecos de plena clausura. Palavras esquecidas no ar úmidoSecam-se com lembranças no dia frio.Lembram-se no fim, o começo cálido. Palavras exprimidas ao meu felEstão adocicadas de venturasE aliteradas com fósseis úteis.

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Frustração

Não sei o que falar,A voz prendeu-se à teia,E às vezes, nem pensar,O céu virou cadeia. Não sei o que escrever,A amargura roubou a criatividadeSem que possa nem conterUm vestígio da felicidade. Não sei o que fazer,A mente abandonou o amorE nem posso esquecerDo que me causa dor. Não sei como expressarEsse mundo vazio e sem cor,Só sei que estou sem lugarPara a vida que me atirou. Esse cárcere está abertoCom a fechadura da solidão,Não posso sentir o incertoPara que não mate o coração. Nada faz vários sentidos,Apenas aqueles que destroemO resto do sentimento esquecidoNas brasas da emoção. Não tenho com quem falar,Apenas sonhos vendidosCom quem posso expressarO fracasso fraco e falido. O mundo é uma antítese,Uma censura à liberdadeDa alma em alta vertigemE clamor à piedade. O que nos resta é mudá-loDa água para o vinhoPara que haja atalhoAo senhor do certo destino. Itacoatiara-AM, 15 de janeiro de 2018.

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Geração alienada

Vivemos num paísSedento por vitóriaE em busca de uma glóriaDe novamente sorrir. Em luta por todosSomos caminhos opacosQue brilham no sufocoDe querer um novo espaço. Somos o BrasilNuma geração alienadaQue não é nada virilCom a força dilatada. Somos uma naçãoCom a justiça injustiçadaQue só sabe a reaçãoDe um cenário ali é nada. Vivemos num paísQue é uma escóriaE com nada na escolaE com tudo infeliz. Somos o BrasilNuma geração alienadaQue precisa de um gesto em milPara unir forças acabadas.

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Gritos desesperados

Ecos sortidos no verãoQue dão sentido ao inverno,Harmonia à estaçãoE clamor no amor inverso. Solidão esdrúxula à noiteE na madrugada estrelada,Maltratando-me com açoiteDe pensamentos à estrada. Os gritos vêm à cabeçaComo o sussurro do medo,Torturando pés de tristezaE arranha-céus de rochedo. O desespero em voz graveCanta nas árvores solitárias,Andam como doces avesNas nuvens sanguinárias

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Horizonte

Além do horizonteExiste o vazio das nuvensE as grandes ferrugensDo aconchego dos montes. No inverso da luaEncontra-se o sentidoDo soar que é contidoEm nervos à bruma. No carinho do alvorecerO horizonte despertaNos braços do céu. A paisagem em dois ecosDestoa reflexos na emoçãoEntre as águas e o vento. Itacoatiara-AM, 28 de janeiro de 2018.

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Ignorância

Ignorância é desprezo da inteligência,É presença ausente de informação,É melodia sem acorde em vão,É senso insensato da prepotência. É filosofia de não pensar,É ficção real do desespero,É franqueza hipócrita do gracejo,É ideologia falando sem expressar. É despedida que encontra respostas,É ida sem vinda da escuridãoQue acerta o erro das rotas. Mas como a cheia naturezaPlanta raiva à mente humanaSendo vazia a própria ignorância?

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